Animais de estimação: Saiba a importância deles na rotina de uma casa
Na data de hoje, 14 de março, é comemorado o Dia Nacional do Animal. É mais comum do que parece ter um pet em casa. Segundo dados do Instituto Pet Brasil, em 2018 foram estimados 139,3 milhões de animais domésticos no país, desde os mais comuns até aqueles que dificilmente encontramos na maioria dos lares.
Um pet é muito mais que um simples animal. Eles são responsáveis por ajudar pessoas no tratamento de muitas doenças, como a depressão. Outro ponto, em casos de animais como os cachorros, é o auxílio que eles trazem para a saúde, uma vez que os donos devem levá-los para passear e com isso garantir o tempo diário de atividade física.
"Tendo um Pet dentro de casa melhora o ambiente de uma forma absurda. Eles são capazes de nos trazer sentimentos de paz, alegria e amor em questão de segundos. Eles são indicados em casos de pessoas que têm doenças como a depressão ou que vivem sozinhas e sentem falta de uma companhia", afirmou o sócio-proprietário da Vitrine Animal, Erico Escolar, que em sua casa tem a companhia de cachorro, calopsita e peixe.
Erico, filho e cachorro - (Imagem: Arquivo Pessoal Erico)
Outro fator muito curioso é a conexão que os pets têm com as crianças. Além de estimulá-las ao respeito com os animais, também é um aliado fundamental no desenvolvimento dos pequenos.
Segundo especialistas, não existem pontos negativos em ter um pet dentro de casa, desde que você tenha total comprometimento com ele. Assim como os humanos, eles também têm seus sentimentos e necessidades.
"A questão animal tem a ver com empatia e sensibilidade. Nós devemos ter a percepção e entender que eles têm as mesmas sensações de fome, frio e sono que nós. O que muda é a racionalidade. Por isso, nós sentimos quando eles estão com fome, cansados ou querem brincar, por conta dessas expressões", afirmou a advogada e cuidadora de animais Doroti Cruz, que atualmente possui 16 cães e 29 gatos em sua casa.
Doroti e seu cachorro Lucky - (Imagem: Arquivo Pessoal Doroti)
O ponto triste é que com a pandemia aumentaram o número de animais, principalmente cães e gatos, abandonados ou que foram devolvidos às ongs, pois as pessoas buscam cada vez mais animais de pequeno porte, filhotes e de raça. Enquanto isso, muitos não têm a chance de ir para um lar e ter o amor de uma família, sendo até mesmo mais rápidos em uma adaptação ao local.
"Durante a pandemia houve um aumento de casos de abandono, que aumentou nossa demanda de resgate e devoluções, pois muitas pessoas não conseguiam mais controlar as despesas. A cada 10 animais adotados, 2 a 3 são devolvidos. Além disso, com a interrupção de feiras, o número de adoções tiveram uma grande queda", afirmou Bruna Belle, presidente da S.O.S Pets.