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A Secretaria Municipal do Bem-Estar Social (Sebes) realizou na tarde desta sexta-feira (30) uma abordagem a um morador em situação de rua para tentar convencê-lo a ir para um abrigo social e deixar de morar no espaço pertencente a um imóvel comercial na quadra 8 da avenida Getúlio Vargas.
Segundo Rose Carrara, diretora do Departamento de Proteção Especial da Sebes, o caso está sendo acompanhado pelo trabalho da abordagem social. "Como nós não podemos ser coercitivos, nossa estratégia é criar vínculos, com bastante respeito. As equipes passam por ali, conversam e explicam a importância de receber ajuda. Que ir para um abrigo, uma casa de passagem, é questão até de proteção para ele. Mas ele ainda não aceitou nossa ajuda", explica a profissional.
A assistente social complementa que é papel das equipes de abordagem social atuar para que essas pessoas sejam conduzidas para outros locais. "Toda pessoa em situação de rua que acaba se alojando em um lugar que não é dela, como praças e recuos de estacionamento, é papel da abordagem fazer esse trabalho de convencimento (para que aceitem ir para casas de passagem). Também localizamos a família e conversamos para que essas pessoas sejam aceitas novamente", detalha Carrara. Os trabalhos de abordagem social são realizados por equipes da Casa do Garoto e custeados pela Secretaria do Bem-Estar Social.
Dois pedidos foram feitos à Prefeitura de Bauru solicitando providências sobre o caso.
O QUE ELE DIZ
Por outro lado, segundo A.F., de 41 anos, que pediu para ter a identidade preservada, a localização lhe proporciona segurança e alimentação.
A.F., inclusive, está com uma infecção no pé que demanda atendimento médico e na próxima segunda-feira (3) uma equipe do programa 'Consultório na Rua', também da Prefeitura de Bauru, deverá atendê-lo enquanto a Sebes não consegue levá-lo a um abrigo.
A outra possibilidade relacionada a essa situação é o proprietário do local pedir sua saída do espaço.
