A morte da servidora pública e ativista Josiane Gomes Pelegrin Dias, conhecida como Josi, na UPA da Zona Norte de Marília, trouxe à tona a possível negligência na saúde pública municipal. Josi, que era defensora dos direitos das pessoas com deficiência e mãe de três filhos com necessidades especiais, faleceu no último dia 9 sob circunstâncias que geram revolta e questionamentos.
Antes de sua morte, Josi publicou vídeos em uma maca de atendimento relatando sintomas graves, como mal-estar, desmaios, vômito e diarreia. Apesar da gravidade da situação, apenas após a denúncia do portal Marília Urgente o caso ganhou atenção das autoridades. O vídeo divulgado pelo portal, que rapidamente acumulou milhares de visualizações, foi essencial para que a prefeitura finalmente emitisse um pronunciamento sobre o ocorrido.
De acordo com informações preliminares da família, a causa do óbito pode ter sido asfixia por vômito. No entanto, a certidão de óbito e a apuração oficial ainda não foram divulgadas. A família, consternada, anunciou medidas judiciais para responsabilizar os envolvidos e garantir que casos como este não se repitam.
O silêncio inicial da prefeitura e a movimentação tardia reforçam a importância do papel da imprensa local em denunciar irregularidades. O portal Marília Urgente mostrou como a pressão popular pode cobrar respostas e ações de quem deveria garantir o atendimento adequado à população.
"Não podemos deixar que histórias como a de Josi sejam esquecidas. Sua luta pelos direitos das pessoas com deficiência será sempre lembrada, e sua morte deve servir como um alerta para as autoridades responsáveis.