"Emprego, vacina no braço e comida no prato". Com dizeres como esse, grupos estudantis, movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e simpatizantes saíram às ruas neste sábado (29), em Bauru, seguindo uma tendência replicada por outras cidades brasileiras. A manifestação local teve início em frente à Câmara Municipal, na avenida Rodrigues Alves, seguiu para a Nações Unidas e terminou na rua Primeiro de Agosto, na região central da cidade.
O ato contou com a Comissão de Segurança e Saúde, cujos representantes orientavam sobre o distanciamento interpessoal de até dois metros e aplicavam álcool em gel nas mãos dos manifestantes. Muitos deles defendiam outras bandeiras, como o auxílio emergencial de R$ 600,00 e a saída do presidente Jair Bolsonaro.
Estudante de Medicina da USP, em Bauru, Carolina Perroud de Matos, de 23 anos, membro da Comissão de Segurança e Saúde da passeata, saiu às ruas para defender a universidade e a saúde públicas. "A abertura definitiva do HC representaria um ganho não só para nós, alunos, mas também para toda a população da região, que teria mais um hospital público à sua disposição", argumenta.
Pacífico, o protesto também contou com duas faixas com largura de dois metros cada. Os manifestantes as seguravam durante todo o trajeto para garantir o distanciamento social.