Segundo o boletim de ocorrência, o auxiliar de serviços gerais, a pedido da mãe, enviou uma mensagem via WhatsApp para um número que ele acreditava ser de um inquilino da idosa. A mensagem era direta, educada: “Boa tarde, a senhora pode pagar a conta e me mandar o comprovante depois?”. Mas o que veio em resposta foi um verdadeiro absurdo, um ataque de ódio e racismo escancarado.
O indivíduo, que recebeu a mensagem por engano, ao invés de esclarecer, respondeu com ofensas como “macaco”, “vai comer banana”, “ingrediente de carvão” e ainda encerrou com deboche: “Aqui é a tropa do racismo”.
E eu te pergunto: que tipo de monstro responde com esse tipo de insulto por causa de uma simples cobrança? E mais: se orgulha disso?
A vítima, indignada com a situação, levou tudo à Polícia Civil de Guaimbê, onde o caso foi registrado como crime de preconceito de raça ou cor, previsto na Lei nº 7.716/89 — a chamada Lei do Racismo. A pena? Pode chegar a cinco anos de prisão, fora a multa. A polícia agora analisa todas as provas: prints, áudios e mensagens enviadas pelo agressor.
Mas não parou por aí. O trabalhador também procurou a imprensa local para denunciar o caso publicamente. E ele foi claro: “Cometi um erro no número, mas ninguém tem o direito de reagir com tanto ódio assim. Foi uma barbaridade”.
E eu, meu amigo, só tenho uma coisa a dizer: isso não é só ignorância, é crime! E que esse criminoso digital, escondido atrás de um teclado, sinta o peso da lei.
Se você também sofre ou presencia crimes assim, não se cale. Denuncie. Porque preconceito não se responde com silêncio. Se responde com justiça.