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04/04/2021

Casos de H1N1 despencam em Bauru e ainda não há ocorrências em 2021

Doença respiratória que assustou o mundo em 2009, pouco mais de uma década antes da pandemia do novo coronavírus, a H1N1 (ou Influenza, que também foi chamada de gripe suína) atinge cada vez menos os bauruenses. Para se ter ideia, em 2018, a cidade registrou 50 casos e 14 mortes pela doença. Em 2019, as ocorrências caíram para 15 e os óbitos, para nove. Já no ano passado, o município contabilizou dois casos e uma morte. Em 2021, até o momento, não houve qualquer notificação da doença, mas o cenário pode mudar, porque a enfermidade costuma se manifestar entre os meses de maio e junho. A Secretaria Municipal de Saúde atribui a redução aos efeitos da vacinação, cuja campanha será antecipada em 2021 pelo segundo ano consecutivo.

Diretor da Divisão de Vigilância Epidemiológica, órgão vinculado à Saúde, o enfermeiro Ezequiel Santos explica que, em 2020, o município atingiu a meta estipulada pelo governo estadual de alcançar 90% do público-alvo, durante a campanha de imunização. Apesar do desempenho, de acordo com ele, entre as crianças menores de 2 anos e gestantes, o percentual não foi obtido: chegaram a 84% e 78%, respectivamente. Mesmo assim, as taxas foram maiores do que nos anos anteriores.

"Em 2020, especificamente, as medidas para a prevenção da Covid-19, como o distanciamento social, a higienização constante das mãos e o uso de máscaras, também influenciaram na contenção de outras doenças respiratórias, entre elas, a gripe, a meningite, a coqueluche etc", acrescenta.

CAMPANHA

Como aconteceu em 2020, a campanha de vacinação será antecipada em 2021. O objetivo é evitar a superlotação das unidades de saúde, afinal, o Estado de São Paulo vivencia a pior fase da pandemia do novo coronavírus. Antes, a imunização começava em maio, mas deverá começar no próximo dia 12.

A Prefeitura de Bauru, contudo, ainda estuda como aplicará as doses sem causar aglomerações nos postos, que também recebem o público-alvo da vacinação contra a Covid-19.

Santos acredita que o público-alvo da campanha contra a a gripe H1N1, formado por idosos, crianças menores de 2 anos, gestantes, profissionais da saúde e segurança pública, pessoas com comorbidades, indígenas, além da população carcerária, será mantido, porém aguarda a confirmação por parte do governo estadual.

"Enquanto isso não acontece, nós discutimos as melhores estratégias para adotar, mas eu já adianto que, mais do que nunca, teremos de contar com a consciência da população no sentido de evitar aglomerações", complementa.

O diretor informa, ainda, que a vacina contra a H1N1 é trivalente. "Na do ano anterior, ela imunizava contra as cepas circulantes na época: influenzas H1N1, H3 e D. Para 2021, tudo dependerá do cenário atual", observa.

QUANDO VACINAR

Quem tomou a vacina contra a Covid-19 deve esperar 15 dias para receber qualquer outro imunizante, segundo Santos. De acordo com ele, por enquanto, essa é a indicação técnica do Ministério da Saúde.



Fonte: JC Net
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