A epidemia de 2021 perdeu força e ritmo com o inverno e a seca. E mesmo com a elevação de temperatura e a volta das chuvas a transmissão não tem sido significativa.
De agosto a novembro Marília registrou uma redução significativa na transmissão, com uma média de apenas três novos casos por semana, somando 39 novas vítimas nesse trimestre.
Já no último mês, desde 11 de novembro, os casos caíram mais ainda, para pouco mais de um a cada sete dias, chegando a cinco novas vítimas da doença confirmadas em quatro semanas.
Porém, a presença do vírus e do mosquito vetor, Aedes aegypti, é permanente. Por essa razão, o controle epidemiológico é ininterrupto. O monitoramento possibilita intervenções nas áreas com identificação de casos e ações preventivas para evitar as acelerações na transmissão.
“O fato de a doença estar instalada de forma endêmica em Marília coloca a cidade em estado de alerta pela possibilidade de novas epidemias”, já alertou a Secretaria Municipal da Saúde após a fase mais crítica do ano.
Neste ano, o pico da doença em Marília ocorreu entre 21 de fevereiro e 15 de maio (semanas epidemiológicas 8 a 19). Neste período foram contaminadas pelo mosquito Aedes aegypti 2.212 pessoas, 75% do total de casos deste ano.
A endemia, conforme já explicou a Saúde Municipal, não tem relação com quantidade e sim com permanência viral. Uma doença endêmica é a que se manifesta com frequência em determinadas regiões, geralmente provocada por circunstâncias ou causas locais.
Dessa forma, a população precisa conviver constantemente com a dengue, tornando o combate ao mosquito transmissor um hábito rotineiro. O Aedes aegypti (hospedeiro) se reproduz em água parada, o que é preciso evitar sempre.
Fonte:JM