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10/04/2021

Com queda de internações, SP volta para fase vermelha; veja o que muda

Com a queda no número de novos pacientes internados em tratamento contra a Covid-19, o governo estadual anunciou, nesta sexta-feira (9), a volta de todo o Estado para a fase vermelha do Plano São Paulo. Diante disso, a partir da próxima segunda-feira (12) até 18 de abril, serviços não essenciais poderão praticar qualquer modalidade de venda (retirada em balcão, drive thru e delivery) em qualquer horário do dia. Porém, outras restrições serão mantidas, como o toque de recolher entre 20h e 5h e a proibição de atividades religiosas e esportivas coletivas (veja as principais mudanças no quadro). Em Bauru, a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) informou que irá publicar um novo decreto municipal ainda neste final de semana, com pequenos ajustes complementares às regras estaduais.

O vice-governador Rodrigo Garcia disse que a mudança de fase no Estado só foi possível por conta da queda na quantidade de pacientes internados em SP. Na semana passada, eram 3.198 novas internações, sendo que, nesta semana, o número caiu para 2.633. Ou seja, uma redução de 17,7%. Garcia afirmou que a diminuição é resultado das medidas restritivas implementadas.

Então, com o avanço para a fase vermelha, as mudanças beneficiam os comércios considerados não essenciais. A partir de segunda (12), poderão oferecer a venda de produtos e alimentos por retirada em balcão (take away), em qualquer momento do dia. Também não haverá mais restrição de horário para funcionamento de drive thru. Ou seja, todas as modalidades de venda, incluindo o delivery, poderão funcionar 24 horas. Vale ressaltar que o atendimento presencial nessa categoria continua proibido.

Em relação aos shoppings centers, os consumidores poderão entrar nos corredores para retirar as compras nas lojas. Porém, segundo o Estado, o procedimento deve ser 'objetivo' (entrar, retirar e sair) para que as pessoas permaneçam o menor tempo possível no local. Refeições nas praças de alimentação não estão autorizadas.

Outra alteração é que as lojas de materiais de construção poderão realizar atendimento presencial seguindo os protocolos sanitários de segurança.

Em relação aos serviços essenciais, as regras de funcionamento permanecem as mesmas.

RESTRIÇÕES

Por outro lado, o governo estadual manteve algumas medidas da fase emergencial, como o toque de recolher das 20h às 5h em todo o Estado. Neste período, é recomendado que as pessoas saiam de casa somente em situações de extrema necessidade. Na rua, poderão ser abordadas para orientação e fiscalização. Já em casos de aglomerações e festas clandestinas, multas podem ser aplicadas.

Também segue proibida a realização de celebrações religiosas coletivas, como cultos e missas, neste período. As entidades, porém, podem receber fiéis para manifestações individuais de fé.

Atividades esportivas coletivas não profissionais continuam desautorizadas na fase vermelha. Porém, o Estado destaca que os campeonatos profissionais serão retomados seguindo um rígido protocolo (leia mais na página 9).

O governo também recomenda o escalonamento de horários de entrada e saída para trabalhadores da indústria, serviços e comércio, para evitar aglomerações nas entradas e saídas dos estabelecimentos e no transporte público.

Além disso, o teletrabalho (home office) foi indicado para todas as atividades administrativas do setor público e da iniciativa privada para reduzir a circulação de pessoas.

AULAS PRESENCIAIS

Segundo o Estado, as escolas estaduais terão as aulas presenciais retomadas na quarta-feira (14), com limite máximo de 35% de alunos por dia. Já a Prefeitura de Bauru informou, por meio de nota, que, na rede municipal, a previsão é que as aulas presenciais sejam retomadas a partir de 19 de abril, seguindo com atividades remotas até lá. As escolas particulares têm autonomia para fazer o próprio planejamento, respeitando os limites legais e os protocolos do Plano São Paulo.

Logo após o anúncio do avanço do Estado para a fase vermelha do Plano SP, o Sindicato do Comércio Varejista de Bauru e Região (Sincomércio) enviou um posicionamento à imprensa repudiando a permanência do comércio fechado. "Mais uma vez, o Governo do Estado, de forma irresponsável, determina a permanência do comércio fechado, sem nenhum tipo de compensação ou auxílio financeiro. A medida vale até o dia 18 de abril, quando completaremos 168 dias com o comércio fechado em Bauru e 2.000 empresas encerradas e que não abrirão mais suas portas, além de terem seus empregos extintos", critica a entidade, em nota assinada por Walace Garroux Sampaio, diretor do Sincomércio e coordenador do Reage São Paulo.



Fonte: JC Net
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