Bem-vindo -
18/02/2021

Condenado por integrar quadrilha de tráfico na Vila Barros tem mantida prisão

Desempregado Luiz Armando Pereira da Silva, o Big, foi condenado a mais de nove anos de prisão em regime fechado

Decisão da Justiça de Marília negou ao desempregado Luiz Armando Pereira da Silva, o “Big”, a substituição da prisão preventiva em domiciliar. Ele foi condenado a mais de nove anos de prisão acusado de integrar quadrilha de tráfico de entorpecentes com atuação na favela da Vila Barros, na zona Norte.

 

O pedido de substituição da pena foi impetrado pelas advogadas Ana Maria da Silva e Bruna Carla Simeão Oliveira sob alegação que “Big” precisa cuidar dos pais, que apresentam problemas de saúde.

 

O juiz da 3ª Vara Criminal de Marília, José Augusto Franca Junior, rejeitou as argumentações apresentadas pela defesa e indeferiu o pedido. “O réu não comprovou que sua presença é indispensável e bem como a forma de tratamento e o acompanhamento dos pais. Assim, indefiro o pedido”, disse.
 

O magistrado ainda usou o despacho publicado na edição de quinta-feira (18) no Diário Oficial do Estado de São Paulo para manter a prisão de todos os integrantes da quadrilha. “Como a situação dos réus não se alterou, reitero todos os argumentos para manter a prisão de todos os réus”, finalizou.

 

Caso – As investigações da Polícia Civil apontaram que o bando era chefiado por Alex Santana Nis, também conhecido como “Magrão”. O acusado possui inúmeras passagens pela polícia, sendo inclusive réu em processo acusado do crime de homicídio.

 

Ficou apurado ainda que Altina da Silva Alves, a “Tina”, e Luiz Armando Pereira da Silva, o “Big”, seriam os responsáveis por gerenciar as “biqueiras” de drogas. “A Tina também atuava na logística e era olheira para vendedores de drogas fugir das ações policiais. Já Big tinha a função de organizar a escala dos vendedores e pela contabilidade”, afirmou o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio.

 

A investigação ainda identificou que os vendedores de droga utilizavam uma residência na rua Januário de Agostinho. Ação de policiais civis em março de 2019 surpreendeu no local Gean Orosco de Souza, João Vitor Pereira da Silva Lopes, o “João Feio”, Paulo Roberto Moreira da Silva e um adolescente.

 

A Polícia também apreendeu duas pochetes, que armazenavam 55 porções de crack, 37 pinos de cocaína, 15 trouxinhas de maconha e anotações de contabilidade do tráfico. Também foram apreendidos R$ 690 em dinheiro com integrantes da quadrilha.
 

Condenações – Sentença proferida em março do ano passado condenou os sete integrantes da quadrilha pelos crimes de tráfico de entorpecentes e associação criminosa.

 

As penas mais elevadas foram aplicadas em Alex Santana Nis (13 anos, seis meses e 18 dias) e Willian Cândido do Nascimento (13 anos, quatro meses e 18 dias).

 

“Tina” foi sentenciada a 11 anos, cinco meses e 20 dias. Já os outros quatro réus – Luiz Armando Pereira da Silva, Gean Orosco de Souza, Paulo Roberto Moreira da Silva e João Vitor Pereira da Silva Lopes – terão que cumprir nove anos, oito meses e 20 dias de reclusão.

Fonte:Jornal da Manhã

Compartilhe!
Deixe seu comentário

Veja
Também

Marília Urgente - Sua Notícia em Marília e Região
© Copyright 2019 Marília Urgente - Sua Notícia em Marília e Região. Todos os direitos reservados.