As recentes ações do prefeito Vinícius Camarinha têm gerado questionamentos na população de Marília. Após duras críticas às licitações realizadas na gestão do ex-prefeito Daniel Alonso, Vinícius decidiu retomar os processos licitatórios que haviam sido suspensos no final de 2024. A decisão reacende o debate: as licitações eram, de fato, inadequadas ou as reclamações feitas anteriormente eram apenas politicagem?
Entre os contratos retomados está a licitação para manutenção preventiva e corretiva de veículos e equipamentos municipais, estimada em R$ 8,4 milhões e essencial para o funcionamento de 15 secretarias, como Educação, Saúde e Limpeza Pública. Durante a campanha e nos primeiros discursos como prefeito, Vinícius havia insinuado irregularidades e criticado a gestão anterior, colocando em dúvida a qualidade dos processos. No entanto, agora, sua gestão avança com os mesmos editais que antes eram alvo de tantas reclamações.
A retomada das licitações, respaldada por parecer jurídico, mostra a importância estratégica dos contratos para manter os serviços essenciais funcionando. Entretanto, a mudança de postura do atual prefeito levanta dúvidas. Afinal, se os processos eram tão problemáticos, por que continuar com eles? Ou será que as críticas faziam parte de um discurso político para enfraquecer a administração anterior prejudicando a população?