A crise na educação infantil de Marília se agrava. Enquanto a gestão do prefeito Vinícius Camarinha investe pesadamente em marketing e autopromoção, as cuidadoras de crianças especiais sofrem com atrasos salariais. A prefeitura de Marília está devendo dois meses de pagamentos a essas profissionais, que exercem um papel essencial no suporte a crianças com necessidades especiais. Além do atraso nos salários, nem mesmo o vale-alimentação foi depositado, agravando ainda mais a situação dessas trabalhadoras.
Uma reportagem exibida no TEM Notícias 1ª Edição trouxe à tona o drama dessas profissionais e das famílias afetadas. A matéria contou com depoimentos de uma cuidadora, uma mãe e uma advogada, todas denunciando a falta de compromisso da prefeitura com aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado de crianças que precisam de atenção especial.
Enquanto as cuidadoras vivem essa realidade de abandono, a gestão municipal nomeou mais de 340 pessoas em cargos comissionados e funções gratificadas. A disparidade levanta questionamentos: por que há dinheiro para cargos políticos, mas não para as profissionais que cuidam de crianças especiais?
Com o atraso nos salários e a falta de cuidadoras suficientes, crianças com necessidades especiais estão sendo prejudicadas, pois a ausência dessas profissionais compromete o atendimento adequado nas escolas e creches. Para muitas famílias, essas trabalhadoras são essenciais, garantindo que seus filhos tenham acompanhamento e suporte no ambiente escolar.