Após matéria publicada pelo Jornal da Cidade nesta terça-feira (20), técnicos do DAE vistoriaram o trecho do Rio Bauru na avenida Nuno de Assis e, segundo a autarquia, não avistaram despejo de esgoto, nem vazamentos nas proximidades. Ainda de acordo com o departamento, o curso d'água apresentava coloração e cheiro dentro da normalidade.
"A autarquia esclarece que, nos trechos em que o rio é mais profundo, pode haver a impressão de que a água fica turva, o que não significa que há presença de esgoto", frisou, por meio de nota. Já quanto à espuma sobre o rio, flagrada pela reportagem na altura do Terminal Rodoviário, o DAE alegou que a formação ocorre naturalmente "pelos desníveis artificiais do leito do rio, podendo estar um pouco maior devido ao lixo que é jogado no mesmo".
De qualquer forma, a autarquia garantiu que seguirá monitorando as condições do Rio Bauru para evitar novos problemas, como os noticiados nas últimas semanas. Conforme o JC divulgou, além de o rio aparentar coloração e odor irregulares nos últimos dias, os peixes - que tinham voltado a ser vistos após a implantação de interceptores de esgoto - desapareceram.
Nos últimos meses, o rio voltou a receber dejetos após dois vazamentos consecutivos da rede. Um deles foi detectado na segunda semana de maio, a alguns metros de distância do cruzamento entre a rua Marcondes Salgado e a avenida Nações Unidas, e o segundo no início de julho, no canteiro de obras da marginal da rodovia Marechal Rondon, a partir da altura do quilômetro 340, onde será construído o viaduto que irá interligar a avenida Cruzeiro do Sul sobre a pista.