A Escola Estadual Benito Martinelli, no Jardim Santa Antonieta, zona norte de Marília, caminha para se tornar a primeira unidade da cidade a operar no modelo cívico-militar. A informação foi confirmada após a unidade atingir o percentual mínimo exigido nas consultas públicas realizadas pelo Governo do Estado, sob gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos). A confirmação oficial sairá no dia 25 de abril, após a última rodada de validação.
A conquista foi articulada pela deputada estadual Dani Alonso (PL), vice-líder do partido na Alesp, que defende o modelo como uma solução eficaz para melhorar a disciplina, o rendimento e o ambiente escolar. Ao lado do deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), Dani tem articulado com o governo estadual para ampliar a implantação das escolas cívico-militares no interior, com foco especial em Marília e região.
Ao todo, 35 escolas estão na fase final de seleção, mas apenas a Benito Martinelli avançou em Marília. Outras duas unidades — Oracina Correa de Moraes Rodine (zona oeste) e Edson Vianei Alves (bairro Palmital) — não atingiram o apoio necessário da comunidade.
A Secretaria da Educação do Estado garante que os militares não atuarão como professores, tampouco substituirão os profissionais da educação. Segundo o modelo proposto, eles colaborarão com acolhimento dos alunos nos portões, apoio nos intervalos e projetos extraclasse, além de contribuir com a busca ativa por estudantes evadidos.
Embora o programa enfrente resistência da esquerda, o governador Tarcísio reitera que a proposta é pedagógica, não ideológica. “O foco é em disciplina, presença e valorização do ensino público”, disse o governador em ocasiões anteriores.
Com essa articulação bem-sucedida, Dani Alonso e Capitão Augusto reforçam sua liderança política na região e pavimentam terreno para que Marília volte a ser exemplo em educação pública estruturada.