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De acordo com as investigações, a dentista que tem consultório em Campo dos Goytacazes, interior do Rio de janeiro, oferecia harmonização facial com ácido hialurônico, que é uma substância temporária e absorvida pelo corpo humano.
No entanto, no procedimento a mulher usava, na verdade, PMMA que é uma substância permanente, não absorvível pelo corpo e mais barata.
Depois que as vítimas procuraram a polícia, o Ministério Público denunciou a mulher por lesão corporal gravíssima, estelionato e exercício ilegal da profissão.
As vítimas relatam que foram ao consultório de Giselle para fazer um procedimento, mas que eram induzidas a fazerem outros, como harmonização orofacial, botox, bichectomia, fios e até lipoaspiração.
A dentista foi indiciada por lesão corporal gravíssima, exercício ilegal da arte dentária e estelionato.
A mulher está proibida de se ausentar do país e também de exercer a odontologia.
A defesa da dentista disse que “poucas pacientes tiveram alguma intercorrência dentro de um universo de quase dois mil procedimentos” e que “os produtos utilizados eram informados aos pacientes”.
