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27/01/2024

Desembargador autoriza volta da Rizzo Parking em Marília

Após um embate judicial com a Prefeitura de Marília, a Rizzo Parking sai vitoriosa e anuncia a retomada do controle da Zona Azul no centro da cidade a partir desta segunda-feira (29).
Após um embate judicial com a Prefeitura de Marília, a Rizzo Parking sai vitoriosa e anuncia a retomada do controle da Zona Azul no centro da cidade a partir desta segunda-feira (29).
A empresa, que havia sido afastada e multada após a Prefeitura romper o contrato em dezembro, conseguiu derrubar a decisão e as multas aplicadas, com um recente veredito favorável do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A batalha judicial começou com a suspensão do contrato de concessão em fevereiro de 2022 e seguiu com reviravoltas, incluindo multas e decisões liminares. Agora, a Rizzo Parking, que demitiu funcionários no final do ano passado devido à quebra do contrato, está recontratando 50 pessoas para operar o sistema.
Essa revanche jurídica, que tem deixado os motoristas de Marília em suspense, não vem com uma promessa de orientação para os usuários sobre a reativação da cobrança. A cidade aguarda agora o próximo capítulo dessa disputa, marcado para 6 de março de 2024, quando será realizada uma audiência para discussão do contrato.
Opinião do editor
Zona Azul em Marília: Um Jogo de interesses e falhas judiciais
A recente vitória da Rizzo Parking em Marília, permitindo a reativação da Zona Azul, levanta sérias questões sobre o jogo de interesses corporativos e as falhas do sistema judicial. Por um lado, a Rizzo Parking demonstra um apetite agressivo por lucro sem entrega de serviços com qualidade, priorizando seus interesses financeiros em detrimento do bem-estar dos cidadãos e da estabilidade dos trabalhadores.É ganhar sem trabalhar! A demissão em massa seguida de recontratação expõe uma preocupante falta de compromisso com a responsabilidade social.
Por outro lado, o embate judicial entre a Prefeitura e a Rizzo Parking revela uma justiça titubeante, marcada por decisões contraditórias e um processo lento. As idas e vindas judiciais não apenas causaram confusão entre os motoristas,úsuários do serviço mas também refletem uma aparente incapacidade do sistema de justiça de lidar com questões de contratos públicos de forma eficiente e transparente.
Ao final, quem paga o preço é a população de Marília, sujeita a um serviço instável e a um sistema judicial que parece mais preocupado com tecnicismos legais do que com a justiça e o interesse público.

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