O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, relatou ainda que a vítima não teve chance de defesa na ação realizada pelo coronel.
“Entendemos que não houve legítima defesa e sim premeditação. A vítima também foi surpreendida em local escolhido pelo autor, ao final de um corredor e onde não tinha muita condição de mobilidade”, afirmou o delegado.
O caso tramita sob sigilo na Justiça e a Polícia Civil não forneceu mais detalhes do relatório da investigação, que já foi enviado para análise do Ministério Público (PM) para oferecimento da denúncia. Segundo apurado pela reportagem do Jornal da Manhã, o documento pede a conversão da prisão temporária do coronel em preventiva.
Barbosa, que já teve dois pedidos de revogação de prisão indeferidos pela Justiça, permanece recolhido no presídio militar de Romão Gomes na capital paulista. O coronel deve ser indiciado pelo crime de homicídio qualificado e pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão em regime fechado.
Crime – O assassinato ocorreu na manhã do dia 31 de outubro. Silva ingressou no motel pelo corredor interno de serviço quando se deparou com o coronel da PM, que sacou a arma e efetuou três disparos contra a vítima, que ainda correu, mas caiu já sem vida próxima aos quartos.
Fonte:Jornal da manhã