O professor de Matemática Antonio Angelo Schiavinato, carinhosamente chamado de Toninho, perdeu a dura batalha contra a Covid-19. O profissional, que também era mantenedor do Colégio Rembrandt COC, em Bauru, morreu na madrugada desta quarta-feira (3), 17 dias após completar 53 anos, em decorrência de complicações da doença. Ele estava internado em um hospital particular da cidade havia cerca de um mês.
Natural de Birigui, no Interior de São Paulo, Toninho se mudou para Bauru para estudar Matemática na Unesp. Ele era casado com a professora de Artes Gisela Bornia Salles Schiavinato, com quem teve os filhos Laura, de 23 anos, bem como Bruno, de 18.
O caçula, inclusive, ressalta que o fato de o pai ter partido cedo demais trouxe um ensinamento aos seus entes queridos. "Ele sempre foi um homem bom que não media esforços para ajudar o próximo", acrescenta.
Ainda segundo Bruno, o professor era apaixonado por educar. "Ele sentia um êxtase enorme em ensinar e eu pretendo carregar o seu legado por toda a vida, começando neste momento, em que me sinto em plenas condições para dar forças à minha família", pontua.
VÁRIAS GERAÇÕES
Bauruenses de várias gerações o tiveram como mestre, conforme destaca o primo William Bornia Jacob, que trabalhava com Toninho no Colégio Rembrandt COC. "Ele era um irmão, muito ativo, realizador e humano".
William conta, ainda, que Toninho sabia o nome de todos os alunos e dos pais, além das suas respectivas dificuldades. O professor, de acordo com o primo, também parava tudo para tirar eventuais dúvidas dos estudantes.
Recentemente, Toninho perdeu um irmão para a Covid-19, doença que ele enfrentava desde o Natal.
Como o período de transmissão já passou, o seu corpo foi velado no decorrer desta quarta-feira (3), no Centro Velatório Terra Branca. Já o sepultamento se deu às 15h do mesmo dia, no Cemitério Jardim do Ypê.