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18/04/2021

Ela abre 'portas' para o potencial das pessoas

As dificuldades da vida pessoal pavimentaram o caminho para que ela atingisse o autoconhecimento e pudesse, depois disso, transformar a vida de outras pessoas. A bauruense Eliana Domingues dos Santos perdeu o pai quando tinha 8 anos e isso fez com que ela começasse a vida profissional muito cedo, para complementar a renda familiar. Aos 9 anos, já trabalhava com o tio, abrindo e fechando a porta de uma perua escolar. Hoje, aos 41, ela continua 'abrindo portas', mas para que pessoas consigam descobrir o próprio potencial e atingir seus objetivos.

Durante a adolescência e a juventude, a bauruense experienciou diversos empregos que complementaram a sua bagagem profissional. Porém, ela afirma que sua transformação começou aos 18 anos, quando foi promotora de vendas. "A primeira promoção que peguei foi de papel higiênico e trabalhava mostrando um rolo para as pessoas. Só que eu era tímida, falava tão baixo que não conseguiam me ouvir. Mas eu precisava tanto do emprego, que fui me lapidando e, com o tempo, desenvolvi a habilidade da comunicação", celebra.

Então, aos 26 anos, já trabalhando em outra empresa, leu o livro 'Pai Rico, Pai Pobre' (que fala sobre busca pela independência financeira) e traçou dois objetivos: conseguiria um emprego com um salário de R$ 2 mil reais - na época, ganhava cerca de R$ 800,00 - e terminaria o relacionamento abusivo que estava. Então, em pouco mais de dois anos, Eliana narra que transformou a própria vida: tornou-se empresária (dona de três financeiras) e seu salário superava a quantia estipulada anteriormente. Inclusive, neste processo, ainda pôde descobrir sua verdadeira paixão profissional: o coaching, voltado principalmente para gestores e empreendedores. Para complementar a carreira, também formou-se em Administração e especializou-se em marketing digital. Leia abaixo alguns trechos da entrevista:

Jornal da Cidade - Como você explica o trabalho de um coach?

Eliana Domingues dos Santos - Quando você vai fazer uma viagem, pode até ir sem GPS, mas acaba demorando mais para chegar e pode encontrar obstáculos desnecessários. O coach é a pessoa que já passou por aquele caminho e já o conhece, então, o ajuda a chegar ao seu objetivo o mais rápido possível. Como cada pessoa tem sua individualidade, o atendimento é personalizado.

JC - De que forma descobriu que queria trabalhar com isso?

Eliana - Entre 2012 e 2015, fiz três atendimentos com um coach e pude potencializar meus talentos. Então, em 2015 decidi que queria ser coach porque queria ensinar meus funcionários e desenvolver minha equipe. Comecei a dar os treinamentos na minha equipe e foi muito legal, porque tivemos um crescimento grande e tornei minhas empresas independentes de mim.

JC - Como foi o processo de começar a atender clientes?

JC - A primeira vez que fiz um atendimento sem ser para funcionários foi com uma diretora de uma marca de maquiagens. Fiquei tão feliz fazendo aquilo que percebi que era o que queria fazer para o resto da vida. Descobri que queria ser coach desde criança e não sabia [risos]. Então, foi a primeira grande virada de chave. Depois de um ano conciliando as duas profissões (empresária e coach), vendi as empresas e hoje me dedico apenas à mentoria. Me especializei em marketing digital para conseguir explorar esse universo, vender cursos online. Atualmente, já pude atender mais de 500 clientes.

JC - E qual seu diferencial como profissional?

Eliane - Considero minha história de vida como um diferencial porque tive que fazer minha própria transformação. Antes de falar que pode transformar alguém, você precisa primeiro se transformar. Então, não adianta fazer um curso de coaching, não aplicar aquilo na sua vida e querer ensinar as pessoas a mudarem. Além disso, eu tenho bagagem e experiência profissional, então eu sei o que o empresário passa porque eu passei na pele. É diferente de uma pessoa que nunca passou por esses momentos e só têm a teoria.

JC - O que te mantém motivada na profissão?

Eliane - Minha missão é ajudar as pessoas a enxergarem o potencial delas. Tenho uma história de muita dor e tive que me mudar, ninguém fez isso por mim. Eu queria que alguém tivesse me ajudado. Então, minha missão é fazer com que melhorem suas vidas. Hoje, o que realmente me faz feliz é fazer com que meus clientes sejam felizes também. Ver uma transformação é o que me dá mais prazer.

JC - Quais outros caminhos trilhou como coach?

Eliane - Já trabalhei como coaching de relacionamentos e ajudava mulheres bem-sucedidas a lidar com relações abusivas.

JC - De que forma suas experiências pessoais e profissionais a transformaram?

Eliane - Tenho muito mais conhecimento e autoconhecimento. Me permito viver a minha essência e quem eu sou de verdade, sem me preocupar com o que os outros pensam. Isso acaba assustando algumas pessoas porque, para viver dessa forma, precisa ter muita coragem.



Fonte: JC Net
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