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21/03/2021

Ele é movido pelo bem coletivo

Na extensa lista de compromissos que demandam dedicação diária de Maurício Augusto de Souza Ruiz, todos eles convergem para bem coletivo. Ele, que é advogado desde 2001, quando formou-se em direito pela Instituição Toledo de Ensino (ITE), em Bauru, afirma que tem a solidariedade incutida no seu ser e conta que cresceu sendo estimulado a agir para ver o mundo ao seu redor evoluir.

Maurício é bauruense, tem 42 anos, e é professor de legislação e ética no Colégio Técnico Industrial (CTI) "Prof. Isaac Portal Roldan" da Unesp, doutorando em mídia e tecnologia pela Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac/Unesp/Bauru), vice-presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e presidente da Comissão de Direito Digital e Inovação Jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Bauru. Ele também é presidente da Associação dos Maçons de Bauru e Região (Assoma) e venerável mestre (presidente) da Loja Maçônica Fraternidade Acadêmica "O Aleijadinho".

Nas horas vagas, gosta de mergulhar, esporte que pratica há 20 anos; de automobilismo, do qual destaca as corridas de kart e off road; e de viajar. "Quando consigo juntar as três coisas, é melhor ainda", diz, com bom humor. Enquanto fala, o amor por tudo que o rodeia fica explícito no próprio olhar, sendo que a família ganha destaque especial. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

Jornal da Cidade - Como foi a escolha da sua carreira profissional?

Maurício Ruiz - Cresci vendo minha mãe dar aulas com aquele fascínio por ensinar e por ajudar as pessoas. O mesmo com meu pai, já falecido, na advocacia. Então, como bom indeciso que sou, decidi seguir os dois (risos). Mas, eles me estimularam a pensar sempre em melhorar o mundo ao meu redor, não importa o que estivesse exercendo.

JC - Já pensou em mudar de Bauru?

Maurício - Não. Sou apaixonado pela cidade, me sinto acolhido e minha família tem raízes aqui. Minha bisavó, por parte de pai, foi a primeira professora de piano de Bauru. O filho dela, meu avô e pai do meu pai, é o maestro erudito Miguel Ângelo Ruiz, que fez várias composições, inclusive, o hino do Noroeste. A praça em frente ao meu escritório, no Jardim Bela Vista, leva o nome dele. Já a rua do meu escritório tem o nome do meu bisavô por parte de mãe, Miguel Buso.

JC - Você também é bastante envolvido com tecnologia e o mundo digital.

Maurício - Essa dualidade entre o direito tradicional e conservador e a modernidade da tecnologia e inovação, me chama muito a atenção. O direito precisa regulamentar as novas relações. A tecnologia e a inovação são ferramentas que têm possibilidade de mudar o mundo. É um ramo bem interessante e promissor.

JC - De que forma a Comissão da OAB atua nesse sentido?

Maurício - Discutimos assuntos que influenciam diretamente a sociedade, como, por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados, que vai mudar radicalmente as relações das empresas, que devem passar por reestruturações.

JC - E o Conselho Municipal?

Maurício - Realizamos estudos e entregamos para o Legislativo e Executivo. Nos comprometemos a avaliar, ano a ano, o que Bauru pode melhorar em tecnologia. Temos muita desigualdade social aqui e, se quisermos evoluir, temos que diminuí-la. A tecnologia e a inovação têm capacidade de combater isso, com soluções simples que podem mudar a vida das pessoas. Também discutimos formas de levantar recursos para custear esses projetos e não contar apenas com o orçamento do município.

JC - Como a maçonaria e a Assoma entraram na sua vida?

Maurício - Meu pai era maçom e foi presidente da Assoma. Então, acompanhei as iniciativas desde criança e sempre tive a visão de que eram pessoas que faziam o bem. Entrei em 2010 e sempre trabalhamos incessantemente pelo bem da comunidade. Antes da pandemia, realizávamos dezenas de eventos beneficentes visando arrecadar fundos para caridade. É interessante que, como a maçonaria estimula muito a solidariedade, talvez tenha incutido tanto isso no meu ser que, hoje, não consigo mais ficar longe disso. Sobre a Assoma, depois de alguns anos frequentando a loja maçônica, me convidaram para atuar na associação. Figurei como diretor e vice-presidente, até assumir a presidência em agosto do ano passado.

JC - Para finalizar, de onde vem a força para dar conta de tudo?

Maurício - No plano espiritual, quem nos dá forças é Deus. E, no plano material, com certeza, é minha família. Meu pai, que faleceu em 2011, minha mãe e principalmente a Angélica, minha esposa. Somos casados há 20 anos e ela é minha base e me completa. Ter alguém ao lado, que compartilha dos mesmos sonhos e que apoia seus projetos, deixa a vida mais prazerosa. Eu gostaria de ter mais tempo para ajudar mais pessoas.



Fonte: JC Net
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