Experiência de Quase-Morte que marcou a vida de jovem assisense completa dois meses
É comum escutar relato de pessoas que dizem ter passado por experiências sensoriais, como "visto a luz no fim do túnel", "sentir que a alma estava fora do corpo", ou "assistir a vida passar em flashes", durante um grave acidente, quando está em coma ou também em uma tentativa de reanimação do coração. Esse tipo de situação é chamado de EQM (Experiência de Quase-Morte). Para quem já passou por uma, afirma que mesmo após tanto tempo depois, ainda se lembra da situação como se tivesse acontecido pouco tempo antes.
Um recente caso de EQM que marcou a cidade de Assis, foi o da jovem de 17 anos, Giulia Sampaio.
Ela é a sobrevivente do acidente entre carro e moto que chocou a população, na madrugada do dia 13 de dezembro de 2020 que matou Leandro Rosendo, com quem ela estava.
Em entrevista exclusiva ao AssisCity a jovem relatou sobre sua Experiência de Quase-Morte.
"Na hora do acidente, tudo paralisou. Parecia que eu e ele estávamos sentados na calçada do hotel. Mesmo que muitos dizem ser impossível isso ter acontecido, eu sei que vi a minha alma sair do meu corpo", disse Giulia.
Em contato com Sônia Spera, presidente do Centro Espírita Caibar Schutel de Assis, ela afirmou que casos de libertação do corpo espiritual são naturais, pois é uma oportunidade em que o espírito se encontra parcialmente liberto. Além disso, acreditam ser uma nova chance que Deus dá às pessoas para refletirem sobre suas atitudes e caminhos durante a vida.
"A Experiência de Quase Morte pode ser considerada mais uma oportunidade que Deus concede para uma correção de rota, ou seja, uma chance oferecida para alguns, de reflexão sobre suas vidas, sobre o que realizaram ou deixaram de fazer. As pessoas que passam por uma EQM, em sua grande maioria, trazem na mente um novo sentido para a vida, refletem de como melhor aplicar as potencialidades divinas", comentou Sônia.
Sônia Spera, presidente do Centro Espírita Caibar Schutel
Foi isso que Giulia relatou quando disse que durante sua experiência, ela e Leandro foram informados que apenas um continuaria vivo.
"Eu ouvi uma voz que disse um vai ter que ir e o outro que voltar. A voz continuou dizendo que a hora que meu corpo caísse no chão, eu iria primeiro. Foi nesse momento que bati a cabeça no chão, levantei com tudo e acordei do acidente", relatou Giulia.