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17/06/2021

Falta de insulina há meses gera queixa

Há cerca de três meses, um comerciante de 57 anos não consegue retirar insulina do Hospital Estadual de Bauru. Em todo esse período, o homem, que pediu para ter a identidade preservada, está precisando pagar do próprio bolso pela medicação usada pelo seu filho, que possui diabetes tipo 1. Questionado, o Estado alega que o remédio é adquirido pelo Ministério da Saúde. O órgão federal, por sua vez, diz que enviou 61.910 unidades em 16 de fevereiro deste ano à pasta estadual e que outras 540 chegarão dentro das próximas semanas.

O comerciante conta que o seu filho tem 27 anos, mas descobriu a doença aos 7. Desde então, o rapaz precisa da insulina para controlá-la. "Nós ingressamos com uma ação na Justiça para que o Estado bancasse a medicação, mas não conseguimos retirá-la há cerca de três meses".

Como o jovem não pode ficar sem o medicamento, a família acaba comprando. "Tem gente que não consegue adquirir, fato que coloca muitas vidas em risco", critica.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo afirma que "as insulinas NPH Humana e Regular fazem parte da lista de medicamentos adquiridos pelo Ministério da Saúde, responsável pelo planejamento, compra e compartilhamento com as unidades federativas, que, por sua vez, apenas redistribuem às farmácias à medida em que os lotes chegam".

RESPONSABILIDADES

O governo estadual diz ainda que a pasta federal tem atrasado a entrega dos itens. O Ministério da Saúde, porém, alega que "atendeu à demanda informada pelo Estado de São Paulo e enviou 61.910 unidades do medicamento no dia 16 de fevereiro deste ano".

Ainda de acordo com o órgão federal, a remessa era suficiente para o segundo trimestre de 2021. Mesmo assim, a instituição adianta que outras 540 unidades de insulina chegarão dentro das próximas semanas.

A pasta pontua que "solicitou o envio da programação antecipada do segundo trimestre de 2021 para a insulina análoga de ação rápida 100 UI/ml a todas as secretarias estaduais de Saúde, com distribuição a partir de 2021".

A medida, segundo o Ministério da Saúde, possibilitou a entrega antecipada aos pacientes para os próximos três meses dos lotes que venceriam até o dia 30 de junho deste ano. Nesse mesmo comunicado, segundo o órgão, foram ofertados lotes adicionais de insulina análoga de ação rápida, em caráter de doação, com validades de janeiro a maio de 2021.



Fonte: JC Net
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