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23/03/2021

'Floresta' em terrenos do Jd. Mendonça abriga pragas e assusta os moradores

Uma espécie de floresta que se formou ao longo de anos em terrenos desabitados na quadra 16 da avenida Rosa Malandrino Mondelli, no Jardim Mendonça, região do Mary Dota, vem causando transtornos e preocupando os moradores. Eles relatam que destes locais "brotam" diversos tipos de insetos e animais peçonhentos que estão invadindo as residências vizinhas. O maior medo é com relação às crianças serem picadas, afirma Mariana Rodrigues de Lima, que já flagrou em seu quintal duas cobras, escorpiões, rato, lacraia e aranhas.

"Moro aqui há dois anos e este problema acontece com muita frequência. Já contatamos os donos dos terrenos muitas vezes, mas eles não tomam providência. Já denunciamos para a prefeitura também. Eu tenho uma filha pequena, de 2 anos, a Maria Sofia, e meu medo é de ela ser picada e ficar em estado grave. Ela tem alergia", comenta a jovem de 24 anos. Outro perigo no local é com relação aos focos de água parada por conta do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

INFRAESTRUTURA

O marido dela, Celso Henrique Carvalho Neto, 25 anos, motociclista de aplicativo, acrescenta que outro problema na quadra 16 é que a via, teoricamente duplicada, tem asfalto só do outro lado do canteiro central, mas não na frente da casa deles. O dono do terreno vizinho, de acordo com o casal, não limpa porque não consegue vender. E um dos motivos dessa dificuldade seria a falta de infraestrutura na rua.

"Já pedimos asfalto na prefeitura e lá eles informam pra gente que aqui, no mapa, possui asfalto. Mas como você pode ver, só tem ali do outro lado", reclama Celso.

Um outro vizinho, que preferiu não se identificar, contou que certa vez, por conta própria, já capinou outro terreno próximo, na mesma quadra 16, sem objetivo financeiro, apenas na tentativa de aliviar o problema de invasão de insetos. Entretanto, depois de um tempo, o mato continuou crescendo e o dono não apareceu para limpar. Há ainda o despejo de lixos orgânicos e roupas, o que propicia ainda mais a proliferação das pragas urbanas. Até o fechamento desta edição, a reportagem não conseguiu contato com os proprietários dos terrenos citados. 

Prefeitura reforça conscientização

A prefeitura comunica que as denúncias de terreno particular com mato alto e lixo devem ser enviadas para a ouvidoria pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 3235-1156 (segunda a sexta-feira, das 8h até meia-noite).

Após receber a denúncia, ela é enviada à Secretaria das Administrações Regionais para a realização da vistoria e identificação do proprietário. Após o procedimento, o proprietário é notificado para realizar a limpeza e tem 15 dias para isso. Esse prazo pode ser prorrogado caso o responsável solicite. Se não for feita, após uma nova vistoria o dono (a) é autuado e tem mais 15 dias para limpar. Se não solucionar o problema, o munícipe é novamente autuado e entra para a dívida ativa. A prefeitura reforça que a cidade possui oito Ecopontos que recebem pequenas e médias quantidades de entulho e lixo reciclável.

SEM ASFALTO

Sobre a reivindicação dos moradores, para asfaltar a quadra 16 da avenida, a Prefeitura informa que no momento não há previsão de pavimentação da via, devido à falta de recursos.



Fonte: JC Net
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