De acordo com a Aneel, a previsão é que a nova bandeira permaneça em vigor até 30 de abril de 2022, diferente do que vinha acontecendo, atualmente, quando a cor "bandeira" era definida mês a mês.
Este é o segundo aumento do ano, da energia elétrica. Em junho, já houve um reajuste de 52% na bandeira vermelha 2, que passou de R$ 6,24 para os atuais R$ 9,49, a cada 100 kWh consumidos.
Segundo a Aneel o motivo para a criação da nova bandeira é a piora da crise hídrica, que tem exigido medidas adicionais do setor elétrico para não faltar energia em outubro e novembro – os meses que serão os mais críticos do ano.
Ainda segundo o governo, a bandeira "escassez hídrica" provocará aumento de 6,78% na tarifa média da conta de luz dos consumidores regulados (atendidos pelas distribuidoras).
Os cidadãos que aderem à tarifa social não serão afetados pela nova bandeira.
O sistema de bandeiras tarifárias é uma cobrança adicional que sinaliza e repassa ao consumidor o custo da produção de energia.
Ontem, o governo também anunciou que o consumidor que economizar (em relação aos meses anteriores) entre 10% e 20% nos próximos meses, terá desconto de R$0,50 por kWh.