O que você vai ler agora é de embrulhar o estômago! É mais um capítulo triste da novela da covardia que se repete em todo o Brasil.
Na zona norte de Marília, no bairro Jardim Edison da Silva Lima, uma mulher de 49 anos viveu um verdadeiro pesadelo nas mãos de quem deveria protegê-la: o próprio companheiro.
Era fim de tarde, e o casal estava bebendo junto. Entre uma dose e outra, o clima que deveria ser de paz virou um inferno. Um ataque de ciúmes do sujeito – um homem de 42 anos – fez acender o estopim da violência.
“Aí começa a baixaria, amigo... o homem se exaltou, chamou a mulher de tudo quanto é nome feio. ‘Vagabunda’, ‘desempregada’... disse até que era ele quem sustentava a casa!”
Mas não parou por aí. Como se os insultos não bastassem, ele partiu pra ignorância: tentou enforcar a companheira, desferiu socos, tapas e a agressão resultou na fratura de
quatro dentes da vítima. Isso mesmo,
quatro dentes quebrados! A mulher conseguiu fugir, correndo para a rua em busca de socorro, com o rosto machucado e o coração em pedaços.
Horas depois, o valentão – já no auge da cachaça – deu uma dormida. Mas quando acordou, como se não tivesse feito nada, voltou a beber e...
voltou pra casa pra bater de novo!
A Polícia Militar foi acionada por vizinhos. Ao chegar, os agentes encontraram o sujeito no portão da casa, com sinais de embriaguez e arranhões nos braços. Disse que foi só um “desentendimento”.
Desentendimento?! Com quatro dentes no chão e hematoma pelo corpo?!
“O que ele chamava de briguinha, a polícia chamou de flagrante!”
Algemado na hora, o homem foi levado à delegacia, onde recebeu o que merecia: foi
indiciado por lesão corporal, injúria e violência doméstica, nos termos da Lei Maria da Penha. E mais: com passagens anteriores por agressão contra outra mulher e até investigação por homicídio qualificado.
A Polícia Civil representou pela
prisão preventiva, com base na periculosidade e nos riscos à vida da vítima.
Ela, por sua vez, foi atendida na UPA Norte e, após cuidados médicos, recebeu orientação para pedir medidas protetivas. O caso segue sob investigação na Delegacia de Defesa da Mulher de Marília.
“E eu pergunto: até quando? Até quando mulheres vão precisar correr ensanguentadas pela rua pra provar que vivem com um monstro dentro de casa? Isso não é amor. Isso é crime. E crime tem que ser punido com cadeia!”