No julgamento realizado na terça-feira (9) no Fórum de Pompéia, o promotor de Justiça, Artur Maldonado Gonzaga e quatro assistentes de acusação contratado pelas vítimas pediram aos jurados a condenação do réu pelo crime de homicídio duplamente qualificado e duas tentativas de assassinato.
Já o advogado Carlos Eduardo Thomé sustentou que o réu fosse beneficiado pela tese do homicídio privilegiado e que uma das tentativas de assassinato fosse desclassificada para lesão corporal.
Os jurados acolheram parcialmente a tese da acusação e condenaram o autônomo pelo crime de homicídio e por uma tentativa de assassinato. O Conselho de Sentença ainda acolheu um dos pedidos da defesa e desclassificou um dos delitos para lesão corporal.
O juiz Rodrigo Martins Marques aplicou no crime de homicídio a pena de 16 anos e quatro meses, na tentativa de homicídio dez anos e dez meses, e na lesão corporal quatro meses e 20 dias, totalizando 27 anos, seis meses e 20 dias de prisão.
Caso – Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o crime ocorreu na manhã do dia 10 de novembro, por volta das 5h30. O fazendeiro Paulo Afonso da Silva Serrano teria tido uma discussão com outros dois homens.
“Hulkão” foi até o carro e retornou armado com um revólver. O autônomo efetuou vários disparos. O autônomo Luís Felipe Madureira Pereira, de 23 anos, foi alvejado na região do pescoço e morreu ainda no local.
Serrano foi atingido nas costas, ombro e nuca, e foi socorrido para o Hospital das Clínicas (HC) de Marília, onde passou por atendimento médico e foi liberado.
O estudante Giuseppe Louis Cavalieri Colussi também foi alvejado na coxa. Ele foi socorrido para a Santa Casa de Pompéia e recebeu atendimento médico.
Fonte:JM