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A jovem B.G.S., presa na terça-feira acusada de atacar um enfermeiro com golpes de canivete na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da zona Norte em Marília, vai responder em liberdade às acusações em inquérito aberto para investigar tentativa de homicídio, ameaça, lesões corporais e desacato.
A decisão da 2ª vara criminal de Marília aponta que as condutas supostamente cometidas, embora graves, não justificam por si só a decretação da prisão preventiva para a garantia da ordem pública. “A prisão também não se revela necessária para a garantia da aplicação penal.”
B.G.S. indicou endereço fixo e ocupação permanente. Também está submetida a medidas cautelares, como a proibição de deixar a comarca por mais de oito dias e de manter qualquer contato com funcionários da UPA – testemunhas ou vítimas no caso -.
“Saliente-se que, sendo a autuada primária, há grande probabilidade, mesmo no caso de condenação, de haver aplicação de eventual benefício e de cumprimento de pena em regime diverso do fechado, circunstância que deixa evidente a desproporcionalidade da manutenção da prisão preventiva nesse momento”, diz a decisão.
A jovem foi à UPA na manhã da terça-feira acompanhada por uma irmã para levar a amiga G.R.M.S. que buscava consulta para caso de ortopedia. As jovens iniciaram um tumulto pela falta de atendimento. Elas acusam demora no serviço. A UPA informou que elas deixaram o prédio e não responderam ao chamado.
Segundo o registro oficial, elas entraram em área restrita, fizeram ameaças e ofensas contra a enfermeira responsável e outros funcionários foram chamados.
Também foram ameaçados e xingados. Um funcionário foi agredido com arranhões. Quando o enfermeiro atingido interveio, levou um tapa no rosto seguido pelos golpes de canivete.
Fonte:Giro Marilia
