Lucky: A história de sorte de um animal dado como morto

Só quem tem animais de estimação em casa sabe a importância que eles trazem para o dia a dia, além de serem parceiros de pessoas que lutam contra doenças como a depressão. Além de alegria, a transmissão de afeto é muito grande. Porém, imagina você encontrar um cachorro à beira da morte e em poucos dias trazê-lo de volta a uma normalidade. Parece coisa de filme, mas isso aconteceu com o Shitzu, Lucky, e sua tutora, a advogada, Doroti, que contou essa emocionante história em entrevista exclusiva ao AssisCity.

Aproximadamente seis anos atrás, quando ainda morava em São Paulo, Doroti encontrou um animal de pequeno porte na beira de uma estrada de terra na região de Jandira. O Shih-tzu estava com fome, sem forças para andar e seu corpo já não tinha mais pelos. Era um banquete para moscas e larvas. Sem pensar duas vezes e angustiada com a situação que estava o animal, a cuidadora de animais o levou para casa.

Após um banho, dado por Doroti com todos os cuidados necessários para não agravar o quadro de saúde do animal, ela o levou para uma clínica veterinária. No local, as primeiras informações eram as piores possíveis. Após ser examinado, o animal foi dado como morto pelos profissionais e informado que nem soro ele poderia tomar. A solução indicada pela veterinária paulistana foi o processo de eutanásia.

Por ser uma mulher que ergue e defende todas as bandeiras da causa animal, Doroti não deixou que esse fosse o desfecho do cachorro e o levou para sua casa juntamente com uma pomada para a pele.

"A veterinária afirmou que era um caso para eutanásia, pois o animal estava praticamente morto. Porém, eu assinei um termo de responsabilidade contra o ato, pois sabia que ele ainda podia ter uma segunda chance. Com isso, o levei pra casa para cuidar", disse Doroti, que ainda não sabia o tamanho e a importância dessa sua decisão.


Com todo cuidado necessário, alimentação, hidratação e medicamentos, o agora Lucky voltou à clínica veterinária 15 dias depois e para surpresa dos profissionais, seus exames foram totalmente diferentes dos que haviam sido feitos duas semanas antes.

"Ele foi pra casa, teve alimentação e água de qualidade e em 4 dias engordou quase 2kg, algo praticamente impossível para qualquer animal que se encontrasse naquela situação. Além disso, foram dias que demos muito carinho para ele que foi algo essencial nessa recuperação", afirmou de maneira orgulhosa Doroti.



Lucky se mudou para Assis juntamente com Doroti, o marido Ulisses, mais de 10 e 20 cães e gatos, respectivamente, onde viveu por mais alguns anos. Porém, no último dia 31 de janeiro, o cãozinho, apaixonado por couve, faleceu devido à uma anemia que já vinha de antes de ser adotado pelo casal.

Doroty e o marido sentem muita falta do companheiro, que segundo ela, o responsável por esse milagre na vida de Lucky foi todo carinho, amor e qualidade de vida que eles o proporcionaram após ser dado como morto.




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Fonte: AssisCity