Nesta sexta-feira (4), às 19h, o Marília Atlético Clube, o tradicional MAC, entra em campo diante do Sertãozinho sonhando alto: uma vitória por mais de 2 gols de diferença significa o retorno à Série A2 do Campeonato Paulista após seis anos de luta e reconstrução do time alviceleste.
Mais do que um jogo, será uma noite carregada de simbolismos. A cidade comemora aniversário, o clube se aproxima dos 83 anos de existência e a torcida promete transformar o Abreuzão num verdadeiro caldeirão. Mais de cinco mil ingressos já haviam sido vendidos até a tarde de quinta-feira (3), e a expectativa é de casa cheia.
O técnico Ricardo Costa, que volta ao banco após cumprir suspensão, sabe o tamanho da batalha. “É guerra. Mas é a guerra da superação. Vai ser difícil, mas temos que estar prontos para tudo”, disse o treinador, conhecido por sua experiência em acessos — foram seis por clubes diferentes ao longo da carreira.
A provável escalação mariliense tem Wagner no gol, Douglas Dias, Guilherme Café, Augustine Uche e Dudu na defesa; Romário, Jefferson Alves e Rodrigo Andrade no meio; e no ataque, Marcondele, Lucas Lima e Rodrigo Fumaça — nomes que podem entrar para a história do clube.
Mas a noite não é feita apenas de 90 minutos. É feita de décadas de paixão. De gerações que vestem azul e branco, de vitórias e derrotas que moldaram a identidade de uma cidade.
Caso avance, o MAC assegura vaga na final da Série A3 e poderá disputar a Copa Paulista ainda neste ano e, quem sabe, um novo passaporte para a Copa do Brasil.
Foi assim em 2020. Foi assim em 2022. Pode ser ainda mais em 2024.