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Uma moradora do bairro Jardim Vista Alegre, em Marília, fez uma denúncia grave sobre um episódio de agressão que teria ocorrido contra seu filho. Segundo Daniela Ferreira da Silva, o adolescente de 16 anos foi brutalmente espancado após uma discussão com vizinhos devido ao volume alto de som. O caso foi registrado em um boletim de ocorrência, que aponta lesão corporal, ameaça, dano ao patrimônio e perturbação do sossego como crimes consumados.
A mãe, que também foi agredida, relatou que tentou buscar ajuda das autoridades antes do ataque. Ela acionou a Polícia Militar e solicitou que a viatura fizesse um monitoramento da área, pois já previa que algo poderia acontecer. No entanto, os agentes afirmaram que não havia risco iminente e deixaram o local. Poucos minutos depois, Daniela e seu filho foram atacados.
De acordo com o boletim de ocorrência, os agressores identificados invadiram a casa da vítima, arrombando o portão e iniciando uma série de agressões físicas contra o adolescente. O jovem foi alvo de socos e chutes, tendo ferimentos na testa, no rosto e dentro da boca. Ele precisou ser encaminhado à UPA Sul, onde foi atendido com suspeita de lesões internas.
Em seu relato emocionado, Daniela disse que se sente impotente diante da violência sofrida pelo filho. “Sou mãe solteira, sempre fiz de tudo para proteger meu filho, mas dessa vez não consegui evitar. Ele é um menino estudioso, trabalhador, nunca se envolveu com nada errado. O que fizeram com ele é inaceitável”, desabafou.
Além das agressões físicas, Daniela também relata ter sofrido ameaças verbais. Segundo ela, os suspeitos teriam dito que "iriam matá-la e colocá-la em um caixão", mesmo na presença da Polícia Militar. “Eles não tiveram medo de nada. Falaram isso na frente dos policiais e nada foi feito”, afirmou.
O caso foi registrado na Delegacia Seccional de Marília e encaminhado para investigação. Daniela e o filho estão recebendo acompanhamento psicológico devido ao trauma causado pelo ataque. “Meu filho apanhou tentando me defender, porque eu ainda estava me recuperando de uma dengue hemorrágica. Agora, estamos tentando seguir, mas a cena não sai da minha cabeça”, revelou.
Ela pede justiça e cobra providências das autoridades. “Não quero que isso fique impune. Eu clamei por ajuda antes, e ninguém fez nada. Agora, meu filho está machucado e com medo”, finalizou.
