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01/04/2021

Março fecha com maior número de mortes e casos de Covid em Bauru

Março chegou ao fim com estatísticas que comprovam a gravidade do momento atual da Covid-19 em Bauru. Considerando toda a pandemia, o mês é o que teve o maior número de mortes e também de casos da doença registrados pela Prefeitura Municipal. Ao longo dos 31 dias, foram contabilizadas 162 vítimas fatais e 4.701 registros da enfermidade.

Para se ter uma ideia da letalidade de março, antes, o período que detinha a marca de maior montante de óbitos pelo coronavírus na cidade era agosto de 2020, ápice da primeira onda, quando 67 pessoas perderam a luta contra a doença (confira no quadro ao lado). Assim, o mês que terminou ontem tem mais do que o dobro de óbitos notificados do que o recorde anterior.

Outro índice que ressalta a gravidade de março é a comparação da quantidade de mortes em relação ao total de vítimas fatais deste ano. Sozinho, o mês representa 57,8% de todos os 280 óbitos de 2021.

REGISTROS

E, se a letalidade foi recorde, o mesmo ocorreu em relação ao número de casos confirmados da Covid-19 no município neste último mês.

Março fechou com 4.701 novos registros da doença, superando janeiro deste ano, que era, até então, o período com a maior quantidade: 4.642.

NÚMEROS GERAIS

O boletim epidemiológico que fechou o mês foi divulgado no início da noite desta quarta-feira (31) e trouxe mais oito mortes (veja o perfil no quadro abaixo) por Covid-19 e 199 casos. Com isso, os números gerais da pandemia desde o seu início em Bauru são: 579 vítimas fatais e 32.963 registros da doença.

Ainda há oito óbitos suspeitos sendo investigados pela Vigilância Epidemiológica. Já os curados, até o momento, são 29.669 bauruenses.

Os índices de ocupação hospitalar seguem altos. De acordo com informe da prefeitura, o Hospital Estadual (HE), que tem 60 UTIs (na foto), estava com 65 pacientes graves ontem. Já os 68 leitos de enfermaria da unidade estavam com 75% de lotação, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde.

O hospital de campanha instalado no HC da USP de Bauru atingiu 95% de ocupação nos 40 leitos de enfermaria.

Entre os oito óbitos divulgados ontem, dois eram de pessoas que estavam no 'mini hospital' ou nas UPAs de Bauru aguardando uma vaga de internação nos hospitais do Estado. Com isso, o triste dado de pacientes que morreram aguardando um leito engrossa. De acordo com levantamento do JC, já são 47 famílias de bauruenses que perderam a batalha contra a Covid-19 nessa situação.

A prefeitura destaca que, no 'mini hospital', os pacientes recebem todo o suporte, com acompanhamento médico, de enfermeiros, medicamentos e exames. Inclusive, isso foi ressaltado em live realizada pela prefeitura Suéllen Rosim na noite de ontem (leia mais na página 7), junto com demais membros da Secretaria Municipal de Saúde. Contudo, é de consenso que, na rede municipal, não há a estrutura completa de uma UTI.

E a fila de pessoas no 'mini hospital' aguardando um leito de hospitais do Estado ainda é grande. Nesta quarta, havia 41 pacientes nessa condição, sendo dez deles na espera por UTIs e 31 de enfermaria.



Fonte: JC Net
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