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A cidade de Marília enfrenta mais uma vez um triste e alarmante cenário de epidemia de dengue. Segundo os dados mais recentes do Painel de Arboviroses do Governo de São Paulo, já são 10 mortes confirmadas em 2025 pela doença, além de 11 óbitos ainda em investigação. Em meio ao avanço acelerado dos casos e à indignação popular, a responsabilidade recai diretamente sobre a atual gestão do prefeito Vinícius Camarinha (PSDB).
Desde que voltou ao comando da cidade, a dengue também voltou a ser protagonista. Coincidência? Difícil acreditar. O que se vê pelas ruas de Marília são mato alto, entulhos acumulados, calçadas abandonadas e uma cidade tomada pela sujeira, cenário perfeito para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Enquanto isso, a Prefeitura faz apenas o básico, com ações de fumacê pontuais, mais para inglês ver do que para, de fato, combater o problema.
Apesar de a cidade estar em situação de emergência desde 20 de fevereiro, com mais de 13 mil casos prováveis de dengue e 5.474 casos já confirmados, o que se vê é uma administração que tenta jogar a culpa no passado, mas não apresenta um plano eficiente de enfrentamento. O discurso do prefeito é o mesmo: “fizemos o possível”. Mas para quem vive nos bairros, o possível não tem sido suficiente.
Moradores reclamam da falta de agentes nas ruas, da demora nas visitas domiciliares e da ausência de campanhas educativas mais fortes. Enquanto isso, vidas continuam sendo perdidas e o sistema de saúde opera no limite.
A pergunta que não quer calar: até quando Marília pagará com vidas o preço da má gestão pública?
