A expectativa de medalha é para o campeão olímpico Thiago Braz, vencedor dos Jogos do Rio de Janeiro 2016 com o recorde do evento: 6,03 metros. No Brasil, o mariliense desbancou o favorito e campeão em 2012 (Londres), o francês Renaud Lavillenie, em uma disputa emocionante pelo ouro.
Neste ciclo de cinco anos, que antecedeu os Jogos Olímpicos de Tóquio, o atleta de Marília nem chegou perto de sua melhor marca na carreira. Em 2017 fez 5,86m e na temporada seguinte 5,90m, sendo a melhor feita antes da edição no Japão. Em 2021, voltou a saltar na ‘casa’ dos 5,80m duas vezes e uma com 5,82m. Esta será a segunda participação de Thiago, de 27 anos.
Augusto Dutra, de 30 anos, também disputará sua segunda edição das Olimpíadas. No Rio de Janeiro, em 2016, não passou da 1ª fase, terminando na 11ª colocação. Em 2021, o mariliense voltou a conseguir bons saltos e chegou a ter a melhor marca brasileira da temporada, ao saltar 5,72 metros no Troféu Brasil, em junho. No entanto, o recorde durou somente algumas semanas, pois seu conterrâneo Thiago Braz, fez 5,80 m em duas competições na Europa.
Augusto tem como melhor marca na carreira os 5,82 metros em um torneio na Alemanha, em 2013. “Quero melhorar minha marca pessoal e ultrapassar os 5,90m. Eu não só acho que tenho condições de medalha, como tenho certeza (risos). Quero trazer uma medalha para o Brasil, independente da cor”, frisou.