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25/03/2021

Mato também toma conta de marginais da Bauru-Iacanga

A zeladoria da cidade continua gerando críticas de munícipes e vereadores, sobretudo com relação ao mato alto. O ritmo de crescimento da vegetação, acelerado pelas chuvas acumuladas até a semana passada, estão desproporcionais à velocidade do serviço de capinação, bastante desfalcado devido à pandemia. As queixas, desta vez, também foram citadas na Tribuna da Câmara e estampadas no Diário Oficial de Bauru.

A vereadora Chiara Ranieri (DEM) formalizou pedido à prefeita Suéllen Rosim da capinação e limpeza das marginais da rodovia Cezário José de Castilho (SP-321), a Bauru-Iacanga, entre o trecho do bairro Residencial Parque Colina Verde/Jardim Pagani até a Pousada da Esperança e Quinta da Bela Olinda. Ambas as marginais, sendo as ruas Luiz Pereira da Silva e Santos Moreno. Conforme o JC confirmou, elas apresentam muito mato alto no canteiro central, entre a rodovia e estas ruas, em diversas quadras.

Segundo a vereadora, o que as pessoas mais aguardavam deste início de governo era justamente um cuidado maior com a zeladoria. "Isso foi promessa de campanha. Foi dito inúmeras vezes 'não me perguntem como vou fazer, mas eu vou fazer'. Então, as pessoas esperavam o básico. A dificuldade que o governo vem enfrentando é nítida a todos os munícipes. O que a gente percebe é uma reclamação geral. A zeladoria não era o maior dos problemas no ano passado, mas hoje parece que é", critica Chiara.

Não é questão de estética. Os moradores da localidade reclamam da proliferação de insetos e animais peçonhentos, além de diversos outros riscos com relação aos pedestres que transitam no local, tanto para ir ao trabalho quanto para caminhada ou corrida.

RESPONSABILIDADE

Procurado pela reportagem, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que a responsabilidade do trecho é só da prefeitura, e não do Estado. O atual diretor de Limpeza Pública da Emdurb, Sidnei Rodrigues, contesta essa afirmação e chamará uma reunião com o DER para tratar o assunto.

A Emdurb reforça que para ajudar na demanda de serviços de capinação e varrição, a cidade foi fatiada em setores, com serviços divididos entre Emdurb, Semma e Sear. Na localidade citada pela reportagem, é de competência da Emdurb, que fez esta semana uma limpeza de diversos resíduos despejados em calçadas de vias próximas à rodovia.

MÃO DE OBRA

Fatos que devem ser considerados sobre a alta demanda de críticas quanto ao mato alto seriam a impossibilidade de novos concursos públicos para mais servidores efetivos, devido ao município estar com limitação de contratação por conta da Lei Complementar 173/2020, que impede ampliação de pessoal nas prefeituras, estados e União.

Devido a isso, somente pode haver contratação para reposição de servidores, mas o problema, também, é que Bauru está com a despesa de pessoal perto do limite, além de verba reduzida na pandemia. A chegada da Covid-19 na cidade também impactou o setor de capinação, devido ao fato de servidores com 60 anos ou mais e com histórico de comorbidades terem sido afastados. E os reeducandos, importantes na capinação, também estão com o serviço suspenso por tempo indeterminado.



Fonte: JC Net
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