Morreu, na madrugada deste sábado (3), o jornalista e ex-presidente da Companhia de Habitação Popular de Bauru (Cohab), Rubens de Souza, aos 61 anos, vítima da Covid-19. Ele, que era conhecido como Rubão, estava internado em um hospital de Itatiba (295 quilômetros de Bauru), em tratamento contra a doença.
Conforme conta o amigo Antonio Pedroso Junior (Chinelo), Rubão nasceu em Araçatuba, formou-se em Jornalismo pela Unesp e era assessor de imprensa da Central dos Sindicatos do Brasil (CSB). “Ele teve uma importante participação para a viabilização de nosso livro Sorocabana e Luta, organizando lançamentos em várias cidades do interior do Estado, na condição de assessor de imprensa da CSB”, afirma.
Além disso, Rubão também era bastante conhecido por sua militância no campo da esquerda, principalmente nas décadas de 1970 e 1980, e, recentemente, estava filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). “Ele era um militante político coerente, sempre pronto a somar nos projetos populares, além de ser amigo para todas as horas, estando sempre disponível para aqueles que convivia”, recorda Pedroso, com carinho, dos momentos em que atuou ao lado do amigo.
Pedroso ainda lembra que Rubão teve, na década de 1980, um jornal alternativo chamado “Caderno G”, que era voltado a noticiar assuntos relacionados à atividade cultural, da qual ele era ligado.
Apesar de o jornalista ter se mudado para Itatiba em meados de 2005, cidade onde casou-se novamente, ele viveu durante décadas em Bauru e chegou a ser presidente da Cohab entre outubro de 2003 e abril de 2004, e novamente de outubro a dezembro de 2004, no governo do então prefeito Nilson Costa.
Familiares informaram que o corpo de Rubão será cremado. Rubens de Souza era casado com a advogada Luciana Oliveira e pai de Lucas e Leonardo.