No julgamento, o promotor Rafael Abujamra e o assistente de acusação, José Luiz Mansur Junior, explanaram aos jurados pela condenação do réu pelo crime homicídio quadruplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio).
Já o advogado Rubens Neres Santana pediu aos jurados que o mototaxista fosse absolvido pela tese de legítima defesa, e que em caso de condenação que fossem excluídas as agravantes do crime.
Por maioria de votos os jurados acolheram a tese da condenação e condenaram o mototaxista. A juíza da 1ª Vara Criminal, Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, aplicou a pena de 21 anos e seis meses de prisão em regime fechado, e não concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Caso – Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o homicídio ocorreu no final da manhã do dia 10 de janeiro de 2018, num conjunto de apartamentos na rua Santos Dumont, no bairro Prolongamento Palmital, na zona Norte da cidade.
O corpo da professora foi encontrado com várias perfurações de faca após arrombamento da porta do apartamento. Uma irmã do autor do crime teria ido até o local e após a vítima não responder o chamado acionou a Polícia Militar (PM).
Após o crime, Silva fugiu de Marília e foi preso após quase dois meses na cidade de Praia Grande (cerca de 520 quilômetros). Ele foi detido por policiais civis da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) quando trabalhava como ambulante na praia.
Fonte:JM