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06/02/2020

Mulher melhora em 48 horas após tomar coquetel

Esperança contra o coronavírus: médicos da Tailândia usaram um coquetel de medicamentos antivirais já conhecidos e uma mulher com a doença melhorou em 48 horas.

A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde da Tailândia, em entrevista coletiva neste fim de semana. A equipe médica afirmou a mulher é uma chinesa de 70 anos com o coronavírus e internada no Hospital Rajavithi, em 29 de janeiro. (vídeo abaixo)

A melhora aconteceu depois de ter sido tratada com medicamentos anti-HIV lopinavir e ritonavir, e grandes doses do medicamento anti-gripe oseltamivir. Ela recebeu o tratamento no Hospital Rajavithi, em Bangcoc e estava com o coronavírus há 10 dias, de acordo com os testes.

Embora tenha sido relatado que o tratamento melhorou a condição da paciente com coronavírus, a OMS, Organização Mundial da Saúde, vê a descoberta com cautela e ainda não considerou isso como a cura, disse o Dr. Rabindra Abeyasinghe, representante da OMS nas Filipinas.

“Vimos relatos vindos da Tailândia; é claro, a melhora de um paciente não constitui evidência… Precisamos reconhecer que esta é uma situação em evolução, é uma nova doença e a OMS continua comprometida em trabalhar em conjunto com a comunidade global de pesquisa para gerar essas evidências e compartilhá-las com os Estados membros quando disponíveis”, disse Abeyasinghe a repórteres em Malacañang.

Outros dois pacientes com coronavírus foram tratados com o coquetel de medicamentos. Um deles também melhorou. O outro teve que abandonar o tratamento após uma reação alérgica.

A melhora

Os médicos dizem que a rápida recuperação dela pode ajudar a solidificar a combinação de medicamentos como tratamento para o vírus.

Eles evitam falar em cura, já que é muito recente, mas garantem que a mulher melhorou da doença.

“Essa não é a cura, mas a condição do paciente melhorou bastante. Do teste positivo por 10 dias sob nossos cuidados, após a aplicação dessa combinação de medicamento, o resultado do teste ficou negativo em 48 horas”, disse o especialista em pulmão Dr. Kriangska Atipornwanich a repórteres.

“A perspectiva é boa, mas ainda precisamos fazer mais estudos para determinar se esse pode ser um tratamento padrão”.


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