“Como que eles não viram minha placa, se conseguiram me dar a multa? Isso é roubo!”, reclamou o morador nas redes sociais.
Era uma tarde comum de abril, céu meio nublado, quando
Rogério Rodrigues Marcôlo, morador de Marília, decidiu dar aquela espiada básica no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito. E aí,
meu amigo... PÁH! Apareceu uma multa
no valor de R$ 293,47, aplicada por um motivo que beira o enigma:
“placa sem legibilidade e visibilidade”.
Mas calma, que a coisa piora...
O suposto crime de invisibilidade da placa teria acontecido no dia
10 de abril de 2025, por volta das
18h, no cruzamento da
Avenida Carlos Gomes com a Rua Álvares Cabral, no centro da cidade. E o curioso é que ninguém parou o motorista. Nenhum guarda, nenhuma blitz, nenhum aviso. Só a notificação seca, fria e impessoal... como uma mensagem do banco.
E é aí que vem o
plot twist da história:
“
Como que eles não viram minha placa, se conseguiram me dar a multa? Isso é roubo!”
– esbravejou o motorista nas redes sociais.
A revolta foi tanta que ele
marcou o prefeito Vinícius Camarinha, como quem diz: “Avisa o chefe do clube da multa, porque tá virando farra!”.
A denúncia viralizou
No grupo “
Aonde Ir em Marília”, o caso virou
bafafá. Outros motoristas começaram a aparecer relatando episódios parecidos. Uma espécie de “Big Brother das multas”, onde todo mundo está sendo vigiado… menos os erros da Emdurb.
Enquanto isso, a prefeitura segue em
silêncio absoluto, como se estivessem esperando a poeira baixar (ou a placa desaparecer de vez?).
E o Código de Trânsito?
De acordo com a lei,
o motorista tem direito à defesa, pode recorrer administrativamente e anexar provas – como fotos atuais da placa – mostrando que ela está sim,
mais legível que edital em cartório.
A ironia do dia?
A placa pode estar ilegível,
mas o valor da multa, ah... esse tá mais claro que o sol de meio-dia.
Marcôlo virou meme, virou indignado e virou símbolo de muitos brasileiros que só querem justiça e um trânsito justo.
E como diria Marcelo Rezende, com aquele olhar sério na câmera:
“Agora me diga você de casa… quem é que tá agindo na surdina? Porque tem coisa aí… que eu vou te contar, viu?”
Falta de transparência
Apesar da descrição genérica da infração, o condutor afirma que
não foi parado por nenhuma fiscalização e que a placa do veículo está em perfeitas condições de leitura. Até o momento, a Emdurb não se manifestou oficialmente sobre o caso.
Direito à defesa
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, o motorista tem direito de apresentar recurso administrativo junto ao órgão autuador — neste caso, a Prefeitura de Marília — anexando provas como fotos recentes do veículo para comprovar a boa visibilidade da placa.