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30/07/2021

Município tem o dia mais frio em 21 anos e geada castiga vegetação

Uma mínima de 2,1 graus. Com essa temperatura, registrada às 7h desta quinta-feira (29), Bauru alcançou a marca do dia mais frio desde julho de 2000, quando os termômetros do IPMet marcaram 1,7 grau. A friaca trouxe geada à cidade e, apesar de muitos produtores rurais terem traçado estratégias diferentes para evitar grandes perdas, conforme o JC publicou na edição de ontem, o fenômeno castigou a vegetação em vários pontos do município.

É o que revela o coordenador da Defesa Civil de Bauru, Marcelo Ryal. Ele passou boa parte da manhã percorrendo os pontos que sofreram com a geada. Em um dos locais, situado na divisa de Bauru com Avaí e Duartina, nas proximidades da Bauru-Marília, Ryal encontrou até um pé de manga com mais de 5 anos totalmente ressecado.

Ainda segundo o coordenador da Defesa Civil, o problema também afetou algumas pastagens dessa região. Na Ponte do Cedro, localizada no Rio Batalha, o órgão identificou mais árvores secas. "Como não há previsão de chuva para os próximos dias, essa vegetação deverá se recuperar de forma lenta", avalia.

PREVISÃO DO TEMPO

Em relação ao tempo, a meteorologista Zildene Pedrosa Emídio, do IPMet, reforça que não há previsão de chuva, pelo menos, até o próximo domingo (1). As temperaturas, por sua vez, deverão subir gradativamente a partir deste sábado (31). "A tendência é que a massa de ar polar perca a sua intensidade nos próximos dias".

Para esta sexta (30), a mínima será de 3 graus e a máxima, de 18. Segundo Emídio, como a menor temperatura ficará abaixo de 5 graus, existem grandes chances de gear novamente.

Já no sábado (31), os termômetros deverão variar entre 7 e 21 graus. No domingo (1), o IPMet prevê uma mínima de 10 e uma máxima de 25 graus.

'SOFRIDO'

Motociclista de aplicativo, Raphael Alves, de 30 anos, estava saindo de casa para trabalhar quando os termômetros do IPMet marcaram a menor temperatura das últimas duas décadas.

Com três blusas, um par de luvas e uma touca que deixava livre apenas a região dos olhos, o trabalhador encarou a friaca, pois é em tempos como este que a demanda aumenta. "Sempre que chove ou faz frio intenso, o pessoal resolve pedir comida em casa ou no trabalho. Apesar de sofrido, consigo garantir um dinheiro a mais no final do mês".

Por conta disso, o motociclista, que aguardava a próxima entrega em uma praça da Zona Sul da cidade, pretendia trabalhar até as 22h, como o faz diariamente.

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Fonte: JC Net
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