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16/04/2021

Novas crianças acolhidas vão para 'Lar Quarentena' antes do abrigo fixo

Para evitar a propagação do coronavírus, a Prefeitura de Bauru criou, logo no início da pandemia, em parceria com a Aelesab, o 'Lar Quarentena'. Nesta semana, inclusive, o local ganhou o nome "Projeto de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Covid-19". O abrigo é onde os bebês e adolescentes de 0 a 17 anos acolhidos ficam em quarentena para evitar a contaminação de outros já abrigadas nos lares, caso estejam infectados.

Segundo Rose Maria Carrara, diretora do Departamento de Proteção Especial, vinculado à Secretaria Municipal do Bem-Estar Social (Sebes), o Lar Quarentena foi criado logo no início da pandemia, como recomendação de Ubirajara Maintinguer, juiz da Vara da Infância e Juventude. "Criamos esse abrigo, que é como os outros, porém, com foco na saúde. Os acolhidos geralmente não dormem no mesmo quarto, há o distanciamento entre as camas, pertences são individualizados, temos profissionais da saúde monitorando se manifestam sintomas, entre outras medidas", detalha Rose.

De lá para cá, porém, o protocolo de isolamento implementado precisou ser adaptado. Isso porque, antes, como os acolhidos ficavam em isolamento por 14 dias no Lar Quarentena, acabavam criando vínculo com a equipe. "Sofriam duas rupturas: por saírem da família e, depois, por trocarem de abrigo, de equipe, de convívio", explica.

"Passamos a realizar testes Covid neles após cinco dias, que é geralmente o tempo que a doença leva para se manifestar. Até hoje, já passaram 145 crianças pelo abrigo, mas, por sorte, só tivemos um positivo, que foi isolado e tratado de acordo com as recomendações dos órgãos de saúde", relata. Depois do resultado negativo do exame, aqueles que estavam isolados são encaminhados para os abrigos onde ficarão acolhidos pelo tempo necessário com as outras crianças. "Assim, conseguimos evitar a criação de laços com a equipe e mais uma ruptura para o abrigado", complementa a diretora.

Carrara lembra que, no início, o Lar Quarentena contava com 20 vagas, porém, com o passar do tempo, perceberam que não havia tanta demanda. Hoje, são 10 vagas no local.

Todos os abrigos de Bauru - Lar Aelesab, Lar Flora, Lar Educado Lanzetti e o Lar Quarentena - são administrados pela prefeitura, por meio da Sebes, em parceria com a Aelesab, uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que, desde 2003, tem como objetivo planejar e executar projetos assistenciais destinados à população de baixa renda ou em situação de risco e vulnerabilidade social em Bauru e região.



Fonte: JC Net
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