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01/10/2024

Operação ambiental no Tietê afasta peixes da área de ponte em duplicação

Área é cercada com manta para conter a entrada e saída dos peixes

A Entrevias Concessionária de Rodovias deu início às obras de duplicação de 52,4 quilômetros da SP-333 e seis novos dispositivos de acesso e retorno, entre Borborema e Guarantã e, também, a duplicação da ponte Engenheiro Gilberto Paim Pamplona, a maior do Estado de São Paulo com 2,4 quilômetros de extensão. No rio Tietê, em Pongaí, a concessionária iniciou o trabalho de isolamento da fauna aquática nas duas cabeceiras da ponte, que tem como principal objetivo preservar todas as espécies que ali ocorrem.

 

A nova ponte terá duas faixas de rolamento; a estrutura existente receberá melhorias e será adequada para a passagem de pedestre, com iluminação para oferecer maior segurança. A sustentabilidade e o meio ambiente são dois dos principais pilares da companhia, por isso, o cuidado com a ictiofauna (o conjunto de espécies de peixes) ao longo das obras será bastante criterioso.

 

Entenda a operação

 

Para o afugentamento dos peixes é feito o cercamento de quadrantes com mantas em geotêxtil para conter a entrada e saída de todas as espécies. O isolamento é feito em etapas, de quadrante em quadrante, por toda a margem do rio no espaço que a obra será executada.

 

Após o cercamento, os médicos veterinários e biólogos fazem o afugentamento com redes, de forma que os animais presentes nos quadrantes não sejam impactados, assim, os que ali ainda estiverem, são retirados e encaminhados para fora do quadrante.
 

Durante as etapas da obra, pouco antes da execução do aterro, as áreas isoladas serão afugentadas novamente com redes. Com isso, caso algum animal seja localizado, eles serão resgatados e soltos, evitando a perda de espécies.

 

A ponte Engenheiro Gilberto Paim Pamplona em números

 


Para erguer a nova ponte, a Entrevias irá utilizar um método construtivo em balanço sucessivo que garante a manutenção da navegação da Hidrovia Tietê-Paraná durante todo a obra. Serão utilizadas mais 3,9 mil toneladas de aço, 5 mil caminhões de concreto e mais de 3 km de estacas.

 

“Está no nosso DNA a sustentabilidade e o meio ambiente. O que for necessário ser feito para preservar todas as espécies do Rio Tietê, nós faremos. Vamos trabalhar para que a duplicação aconteça e seja benéfica para os nossos motoristas e, paralelo a isso, sem impacto à vida aquática e dos que dependem da pesca como meio de vida”, afirma o gerente de meio ambiente, sustentabilidade e ESG, Osnir Giacon.

 

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