Os fósseis foram localizados entre os dias 19 e 23 de novembro, após a remoção de camadas rochosas superficiais, a cerca de cinco metros de distância dos fósseis descobertos em 2009, e retirados entre 2011 e 2012.
A nova ossada foi levada ao laboratório da Universidade de Brasília, onde estão, desde 2015, os fósseis do Dinotitã. Devido à pandemia, os estudos e comparações tiveram que ser paralisados, com retomada prevista para 2022.
De acordo com os paleontólogos William Nava, de Marília, e Rodrigo Santucci, de Brasília, estima-se que o primeiro Dinotitã, escavado em entre 2011 e 2012, tivesse, em vida, de 12 a 14 metros de comprimento. Já o segundo Dinotitã pode ter alcançado mais de 20 metros.
Nessa última descoberta, os pesquisadores identificaram uma vértebra dorsal de cerca de 50 cm de altura, fragmentos de costelas estimadas em dois metros cada, assim como vértebras caudais e dentes do animal medindo 7 a 8 cm de comprimento.
“Uma das grandes surpresas foi a descoberta de dentes fossilizados do animal. É muito difícil que esse tipo de fóssil se encontre preservado em rocha de arenito, como a existente na região”, contou o paleontólogo William Nava. Como os fósseis dos dois animais provêm do mesmo local, esses “novos” ossos foram batizados de “Dinotitã II”.
Fonte:JM