Enquanto o prefeito de Ourinhos, Lucas Pocay (PSD), propaga uma ilusão de que a cidade é referência no combate a Covid-19, o ourinhense vive uma realidade bem mais dura. Diariamente o Passando a Régua recebe inúmeras reclamações do atendimento recebido nas unidades de saúde e a falta de médico, testes e medicamentos receitados pelos médicos, para iniciar o que seria um tratamento considerado “precoce”.
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Um exemplo deste problema foi relatado, é de um jovem de 24 anos, que já com sintomas da Covid (febre, tosse e falta de ar) procurou uma unidade de saúde em Ourinhos, chegando na unidade, recebeu o primeiro atendimento médico, que receitou alguns medicamentos, como: Azitromicina, Dipirona, Acebrofilina (xarope) e Prednisona, porém só foram fornecidos a ele, a Dipirona e o xarope, os outros ele teve que comprar em uma farmácia (como é possível verificar nas imagens abaixo). Chegando na farmácia, ele foi orientado a tomar também a Ivermectina, com isso a conta total em medicamentos ficou em R$95,78.



Jovem conseguiu fazer o teste no PA da Cohab (Foto: Arquivo Pessoal)
O jovem está em casa e já iniciou o tratamento. Mas teve que arcar como todo o custo, sendo que a Prefeitura propaga que Ourinhos é referencia no combate a Covid, inclusive com forneciemento de medicamentos e testes.
Alguns questionamentos que precisam ser respondidos pela a Secretaria Municipal de Saúde:
Após um ano de pandemia, sendo que estes medicamentos são receitados pela grande maioria dos médicos, porque não são encontrados e fornecidos gratuitamente à população? Não teria como realizar a compra testes remédios e deixar em estoque?