Foi retomado, na manhã desta segunda-feira, 3, no hospital de campanha “Covid-19” de Ourinhos, no Grande Hotel, o serviço de PA (Pronto Atendimento) a pacientes com sintomas característicos de Coronavírus. O serviço foi interrompido, na última quinta-feira, 29, menos de 24 horas após ter iniciado, na quarta-feira, 28, por falta de médicos. O Passando a Régua acompanhou toda a situação e conversou com o prefeito Lucas Pocay (PSD) (clique e relembre). Agora pacientes com suspeita ou positivados com o Sars-Cov-2 devem procurar o hospital de campanha para receber a primeira consulta médica e não mais a UPA (Unidade de Pronto de Atendimento).
Atendimento modelo precário
Apesar de estar “desafogando” o caótico atendimento da UPA, o PA do Hospital de Campanha começa com um modelo bem precário de atendimento contra a Covid. O Passando a Régua esteve no local nesta manhã e verificou que várias pessoas aguardavam o atendimento no saguão do hotel, porém muitas reclamavam que não é feito o exame de detecção da Covid no local. Com isso, os pacientes precisam procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e pedir para fazer o teste, ou fazer um teste em uma farmácia, que custa em média R$120,00 e depois retornar ao hospital com o resultado do teste para, aí sim, receber uma orientação sobre qual tratamento deverá fazer.
Portanto, para que as pessoas não percam tempo, se estiver com a suspeita de Covid, vá até o posto de saúde mais próximo de sua casa e peça para fazer o teste e só procure o hospital de campanha quando já estiver com o resultado do teste em mãos.
Falta de medicamentos
Outro problema relatado, é que mesmo depois de testar positivo e passar pela consulta medica, os medicamentos receitados pelos médicos não são encontrados pelos pacientes nas unidades de saúde e é preciso comprá-los em uma farmácia. O fato foi relatado ao Passando a Régua neste final de semana (clique e relembre).
Se você tem alguma reclamação sobre o atendiento e quiser divulgar, entre em contato com o WhatsApp, no Passando a Régua (clique aqui)