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20/10/2020

Parque Aquático abandonado na gestão Vinicius Camarinha deverá ser vendido pra pagar dividas da ex administração

Justiça julgou irregular a compra do parque em 2008, portanto a prefeitura de Marília está proíbida de reformar o local e deverá vender a àrea pra ressarcir os cofres públicos.
O prefeito Daniel Alonso afirmou a intenção de reforma-lo, os valores das obras ultrapassariam 12 milhões de reais, além disso, em 2018 a justiça julgou irregular a compra do parque aquático, e ordenou que Daniel vendesse o local para que os cofres públicos fossem ressarcidos. Qualquer reforma no local, está proíbida por ordem judicial.
Segundo o prefeito, o dinheiro irá para o IPREEM
As fotos são as únicas lembranças do Parque Aquático Municipal que, por semana, chegava a ter mais de mil visitantes. O espaço foi adquirido pelo município em 2008, em uma transação cercada por irregularidades, de acordo com o Tribunal de Contas do Estado. Na época, foram gastos R$ 2.100.000,00 na compra, que teve a licitação dispensada pela prefeitura.
Por causa disso, o ex-prefeito Mário Bulgareli, foi condenado pelo TCE a pagar uma multa de R$ 5 mil pela irregularidade. Mas, o parque aquático, que foi frequentado durante quatro anos, até o fim de 2012, desde então está abandonado. "Era bom, pelo menos tinha mais movimento, o povo vinha e se divertia bastante, meus filhos frequentavam lá direto, agora não frequenta mais porque abandonaram, está tudo abandonado. Uma pena”, afirma o comerciante Carlitos Prates.
Por todo lado o sinal de abandono é evidente. A antiga lanchonete foi depredada e teve a fiação levada por vândalos. Os bancos, a área de descanso, chegam a sumir em meio ao matagal. Boa parte da área está tomada pelo mato e antes, o que era uma piscina, virou apenas um acúmulo de água.
Outra piscina está toda rachada, com trincos nas paredes e nos azulejos e com a estrutura danificada, de acordo com engenheiros da prefeitura. O único toboágua que tinha no parque aquático está tanto tempo abandonado e exposto ao sol, sem água, que a estrutura foi toda comprometida.
E recuperar o local é algo bem difícil de acontecer. Os engenheiros da prefeitura avaliaram todo o parque, e o que encontraram não foi nada bom. “A constatação dos técnicos que estão avaliando essa estrutura é de que hoje ela está toda condenada, não serve para mais nada. Hoje, infelizmente, eu falo isso com tristeza, não tem nenhuma utilidade para o município. Não tem nem como falar em reforma, porque o que existe hoje não serve mais, está condenado. Teria que construir um novo parque”, explica o secretário de Esportes, Eduardo Nascimento.
Um laudo será encaminhado à Procuradoria Geral do Município que pretende promover uma ação para identificar os responsáveis pelo abandono do parque aquático, e cobrar na Justiça uma indenização por tudo aquilo que foi perdido. E até lá, o parque aquático deve permanecer fechado por tempo indeterminado.
De acordo com o prefeito, a cidade poderá amenizar os prejuízos ao concretizar a venda dessa área e de outras, visando principalmente recuperar o IPREEM.
'“Para os investidores imobiliários é bastante atrativo, pois se trata de áreas inteiras e são passíveis de desmembramento em lotes, o que facilita na comercialização. Para os próprios empresários que queiram instalar suas empresas também é interessante, pois são áreas que possibilitam esse tipo de investimento”, afirmou o prefeito Daniel Alonso.
 

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