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27/03/2021

Pinturas de solo nos bairros só são feitas mediante solicitação

Continua alta a quantidade de solicitações de pintura de solo nos bairros de Bauru, tanto as faixas de pedestres como as sinalizações de canaletas. O JC vem recebendo queixas e em outubro mostrou que metade da Duque de Caxias ficou de fora do "mutirão de pinturas" do convênio entre prefeitura, Estado e Detran, feito em 2019.

A Emdurb esclarece que nos bairros é possível os munícipes enviarem solicitação para a empresa municipal, que por sua vez encaminha à equipe de engenheiros para analisar o tráfego no local. Depois, sendo averiguada a necessidade, entra na programação e é repassado para a equipe de sinalização fazer o serviço.

Em Diário Oficial de Bauru desta semana, a vereadora Estela Almagro (PT) solicitou a repintura da sinalização de solo em frente à Emef. Prof.ª Lourdes de Oliveira Colnaghi, Jardim das Orquídeas. Já Serginho Brum (PDT) solicitou faixa de pedestres na rua José Quaggio, Jardim Marambá, na rua Vicente Pellegrini Savastano, Jardim Dona Lili, rua Octacílio de Andrade Tourinho, no Geisel, além de recolocação da placa de "pare" neste último local.

Ele pede faixa também na quadra 5 da Rua Francisco Lopes Filho, inclusive no cruzamento com a rua Moacyr Teixeira, Vila Nove de Julho. A Emdurb vai analisar.

De acordo com o engenheiro e gerente de planejamento em sinalizações da Emdurb, Aníbal dos Santos Ramalho, a empresa vem recebendo diversos pedidos, inclusive de vereadores, sobre bairros, no entanto, muitos são considerados inviáveis devido ao baixo fluxo de veículos e pedestres. "Procuramos atender toda a cidade, mas as prioridades são as regiões centrais e principais avenidas", comenta.

O JC esteve nos endereços solicitados pelos parlamentares. Em um deles, na esquina da quadra 13 da rua Otacílio de Andrade Tourinho, no Geisel, um comerciante que preferiu não se identificar informou que já testemunhou acidentes, inclusive envolvendo pedestres, em função de não haver faixa de pedestres.

CUSTO X BENEFÍCIO

Por meio de verba do convênio com o governo do Estado e Detran, a prefeitura realizou, em 2019, 6.591,57 metros quadrados de pintura específica com tinta de maior durabilidade, a termoplástica extrudada. Foram 76 cruzamentos sinalizados, segundo a Emdurb. Entretanto, o serviço na época ficou pela metade na avenida Duque de Caxias, principalmente a partir do viaduto que passa sobre a Nações Unidades até a rotatória do Jardim Marambá.

Ainda segundo Aníbal Ramalho, há uma grande diferença entre a tinta utilizada pelo convênio de 2019 e a utilizada habitualmente pela Emdurb, que é à base de resina acrílica. A começar pelo preço. Em média, o custo do serviço de mão de obra e tinta utilizada pela Emdurb está em aproximadamente R$ 32,00 o metro quadrado. Já a termoplástica custava o dobro em 2019.

Outra diferença impactante e que até compensaria pelo preço é a durabilidade. Se a tinta do convênio tem durabilidade de três anos, a resina acrílica dura em média 12 meses.

Aníbal explica que o desgaste das faixas de pedestres ocorre muito em função do estado de conservação do pavimento. As conversões de veículos pesados, as fricções de pneus, sujeira, areia e detritos acabam "lixando" e tirando a tinta de sinalização. Ainda segundo ele, não há previsão de um novo convênio com o Estado para reforçar as faixas de pedestres da região central.



Fonte: JC Net
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