No brasão da Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo, há um conjunto de estrelas azuis que representam as participações da corporação em momentos históricos do País e uma delas faz referência à Revolução Constitucionalista de 1932. A data foi celebrada nesta quinta-feira (8) pelos policiais de Bauru com uma solenidade interna, por conta da pandemia. O evento reuniu o setor administrativo do Comando de Policiamento do Interior 4 (CPI-4), do 4.º Batalhão de Polícia Militar do Interior (4.º BPM-I) e do 13.º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (13.º Baep), além da Escola de Soldados, na sede do CPI-4.
A data oficial que homenageia o feito é hoje, sendo, inclusive, feriado estadual (confira, no quadro, o expediente dos principais serviços da cidade).
Comandante do CPI-4, o coronel Hudson Covalan destaca o significado da Revolução de 32 para a corporação. "A Força Pública, o Exército e o povo paulista precisaram empunhar armas para fazer com que o então presidente Getúlio Vargas implantasse uma Assembleia Nacional Constituinte, pois nós estávamos sem uma Constituição após o golpe de 30. Além de homenagear aqueles que lutaram e morreram em prol da democracia, nós também precisamos conhecer a nossa história para evitar que episódios arbitrários, como as ditaduras, se repitam".
Já o comandante do 4.º BPM-I, o tenente-coronel Fabiano de Almeida Serpa informa que a corporação antecipou a comemoração para não prejudicar o policiamento. "Como nós reunimos apenas o efetivo administrativo, que estará em número reduzido no feriado de amanhã (hoje), resolvemos celebrar no dia anterior".
Interna, a solenidade contou com uma breve reunião da tropa, um discurso do comandante do CPI-4 e uma homenagem aos policiais militares que se destacaram no último mês.