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16/12/2021

PM que atirou em funileiro não participará de reconstituição do crime

Cláudio Monteiro de Morais efetuou disparos que mataram Daniel Luís da Silva de Carvalho e alega legítima defesa de terceiro
A defesa do Cláudio Monteiro de Morais protocolou na Justiça de Marília comunicado de sua não participação na reconstituição solicitada pelo Ministério Público (MP) na investigação que apura o assassinato do funileiro Daniel Luís da Silva de Carvalho, de 29 anos, ocorrido em junho em uma oficina na Via Expressa Sampaio Vidal, na zona Sul de Marília. A vítima foi alvejada por tiros efetuados por ele quando atacava com uma faca o funileiro Vivaldo dos Santos, o “Cabeça”.
 
A petição impetrada pelo advogado José Cláudio Bravos afirma que a solicitação da reconstituição é desnecessária e inconveniente. Ele afirma que a dinâmica dos fatos requerida pelo MP está presente no relatório da investigação feita pela Polícia Civil e enviado à Justiça.
 
 
 
“Não se pode aceitar que o ilustre ator ministerial não se há bastado com tantas e tantas informações e dados minuciosamente amealhados pela polícia judiciária a ponto de desejar a reconstituição do lamentável episódio”, diz no documento.
 
 
 
O processo que apura o homicídio foi distribuído para a 2ª Vara Criminal de Marília. O documento com a negativa de participação da reconstituição já foi encaminhada para despacho do promotor Rafael Abujarama.
 
 
 
O relatório da investigação da Polícia Civil não indicia o PM, mas cita que ele foi imprudente, pois presenciou todo o desenvolvimento entre as partes, inclusive com ameaças, e em nenhum momento acionou outros policiais militares para mediar a ocorrência.
 
 
 
Já a defesa de Morais sustenta que ele agiu em legítima defesa de terceiro.
 
 
 
Caso – O crime ocorreu no dia 19 de junho e foi motivado por um desentendimento dos funileiros por uma venda de veículo. Carvalho foi até a oficina na Via Expressa Sampaio Vidal e se desentendeu como “Cabeça”.
 
 
 
Ele deixou a oficina e minutos depois retornou armado com uma faca. Após nova discussão, Carvalho esfaqueou “Cabeça”. O policial militar que estava no local efetuou três disparos, que alvejaram o funileiro.
 
 
 
A vítima tentou correr, mas caiu a poucos metros do local. Carvalho não resistiu aos ferimentos e morreu antes do socorro médico.

Fonte:JM
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