O veículo, um Volkswagen Nivus locado em Piracicaba, foi interceptado após perseguição que terminou nas proximidades do campus universitário. Dentro do carro, a “passageira clandestina”: dezenas de tabletes de maconha cuidadosamente escondidos, parte do que seria mais um carregamento abastecendo o crime organizado no interior paulista.
A motorista, segundo a própria versão, teria recolhido a carga em Foz do Iguaçu (PR) e deveria entregá-la na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. A rota do tráfico, no entanto, foi interrompida em Marília , e ela terminou algemada na Central de Polícia Judiciária, onde presta depoimento ao delegado de plantão.
O caso ainda levanta perguntas: quem está por trás da logística dessa operação? Para onde, de fato, iria a droga? A Polícia Civil agora tenta mapear os comparsas e o destino final do entorpecente.
No fim, fica a ironia: a motorista alugou um carro para tentar “passar despercebida”. Saiu com a ficha criminal carimbada — e com o prejuízo para a quadrilha que acreditou na estratégia.