Em audiência pública chamada pelo vereador Mané Losila (MDB), a Prefeitura de Bauru apresentou, nesta terça-feira (2), levantamento com 19 grandes erosões identificadas na cidade, das quais apenas quatro são consideradas resolvidas. Duas têm serviços em andamento. Em outras três, foram executadas intervenções paliativas. A solução para algumas delas, entretanto, depende de investimentos milionários.
É o caso das obras na avenida Waldemar G. Ferreira. Medidas de contenção estão sendo feitas na altura do Residencial Pinheirinho, mas a intervenção definitiva depende de R$ 6,3 milhões. Outras erosões com resolução já orçada, nos distritos industriais 1 e 2, precisam de R$ 2,5 milhões e R$ 5 milhões, respectivamente. No primeiro caso, a prefeitura negocia a colaboração de uma empresa.
Também foram executados serviços paliativos na erosão da Quinta da Bela Olinda e na do Córrego Água do Sobrado. Solucionados em definitivo foram os problemas no Trevo da Eny, no Nova Flórida, na rua Joaquim Radicopa e no Estádio Edmundo Coube. Já a erosão da rua José Portela Cunha está sendo corrigida pela Rumo Logística, concessionária da ferrovia. No Parque Jandaia, há pendência de pavimentação.
A falta de recursos é desafio, inclusive para a compra de resíduos da construção civil reciclados - o que sairia até mais barato do que a aquisição de pedras extraídas da natureza para a recurar as erosões. A prefeitura e a Associação dos Transportadores de Entulho e Agregados de Bauru (Asten) tentam acerto neste sentido, mas o orçamento de 2021 prevê apenas R$ 50 mil para a compra de materiais relativos à drenagem.
Losila requisitou que a administração encaminhe relatório completo sobre as erosões já identificadas, junto com informações sobre custo para correção. Também pediu que o governo busque sanar outras erosões, de menor porte.