Tratava-se de uma idosa de 62 anos, moradora do Nova Marília, na casa de quem Agostinho foi bater dizendo que queria comprar o imóvel. Ele sempre se apresentava assim, como investidor em imóveis, dono de carros de luxo etc. e tal. O ‘Vovô 171’ tem tanta lábia que chegou a dormir duas noites na casa da idosa, até que a vizinhança desconfiou e chamou a Força Tática da PM.
Pesquisa rápida no Google mostra a avalanche de golpes aplicados pelo velhinho, que primeiro ganha a confiança das vítimas e, aos poucos, vai se apossando dos bens delas, como carros. Foi assim em Paranavaí, Uraí, Maringá, Jataizinho, Ibiporã, Venceslau Braz e outras cidades; ele também passou 15 anos preso e ultimamente vivia fugido. Preso em Marília, o caso do ‘Vovô 171’ foi entregue ao delegado Cléber Pinha Alonso, do Serviço de Investigações Gerais (SIG).